Dando uma zapeada pelos portais da grande mídia nesta quarta-feira constata-se nada mais do que um amontoado de desinformação. Em nível nacional a coisa beira o ridículo. O Estadão, por exemplo, destacou uma foto em cores de Lula deitando falação na caatinga nordestina para um punhado de consumidores de bolsa família. O fotógrafo caprichou na foto de ângulo fechado tentando fazer crer aos leitores que uma multidão estava ali naquele comício surrealista. Lula aparentava estar "turbinado", vestindo uma camisa vermelha e com aquela voz de assombração repetia ad nauseam que o impeachment é golpe.
Já o noticiário político relativo à eleição da Presidência da Câmara dos Deputados é coisa de doido. Cada veículo dá a sua versão ou, quem sabe, a versão que convém para uns e outros. Quando um dos candidatos ao cobiçado cargo pinta como favorito logo aparece uma gravação revelando o momento em que o dito cujo é flagrado recebendo propina.
Não resta dúvida que há um fantástico esquema em curso para nivelar todos os políticos e todo o povo brasileiro ao nível do esgoto, de forma a suavizar as pesadas e comprovadas acusações de ladroagem que pesam sobre políticos, empresários e banqueiros grandalhões.
Saindo do território da política leitores e telespectadores não escapam de cair na rede do pensamento politicamente correto com insistentes afirmativas de que não existe mais os sexos masculino e feminino. Tanto é que ninguém pode usar o coletivo "amigos" para designar genericamente as suas amizades. O politicamente correto exige que se use a palavra "amigues", isto é, um vocábulo que não tem gênero definido. Falar "amigos" é um sinal de machismo.
Nessa área os supostos embates entre negros e brancos nos Estados Unidos continua na ordem do dia. Com um detalhe: o jornalismo politicamente correto dá um jeito de transmudar para cá essas escaramuças que ocorrem na terra de Tio Sam. De um jeito ou de outro querem por que querem colocar branquelos, negros, mulatos, cafuzos, quilombolas e assemelhados digladiando-se em terras tupiniquins.
Lendo-se os jornais, revistas, vendo-se televisão e escutando rádio dá a impressão que esses assuntos estão preocupando muito das pessoas, quando na realidade jamais fazem parte das conversas no dia adia da população brasileira e quiçá dos demais rincões deste planeta azarado.
Já no que se refere ao noticiário internacional, a grande mídia também se esmera na desinformação ou, ainda, escamoteia justamente os assuntos que têm verdadeiro interesse. Quando os britânicos dão um chega pra lá na politicamente correta União Europeia, os alegres rapazes e raparigas das redações fazem entrevistas com hipsters que se dizem assexuados. No plano político propriamente dito metem o pau na moleira de Donald Trump e ficam excitados pela manobra de Obama que tenta livrar Hillary Clinton das barras do tribunais.
Como os jornalistas em maioria são todos (homens e mulheres) feministas desde criancinhas, teriam de estar muito contentes pelo fato de que a Inglaterra tem novamente uma mulher como premier. Mas não é isso que está acontecendo apenas por um motivo: a dita cuja reza pela cartilha conservadora, neste caso um pecado mortal segundo os cânones do pensamento politicamente correto.
Em linhas gerais é isso que está rolando no noticiário. E assim sendo, o blog recomenda que todos desliguem suas televisões e deixem que os jornais e revista continuem boiando adoidado nas bancas. Aconselha também a evitar cliques em direção aos respectivos sites noticiosos da grande mídia. O mais indicado é jogar no lixo essas porcarias. Economiza-se tempo e dinheiro. E atenção: cuide dos seus filhos, principalmente os pequenos e adolescentes que são os alvos principais dessa doutrinação diabólica levada a efeito por essa turba de pervertidos que domina as redações.
14 de julho de 2016
in aluizio amorim
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