A dívida pública federal no governo Dilma Rousseff cresceu descontroladamente. Era de R$ 1,694 trilhão no início de janeiro de 2011 e passou para R$ 2,793 trilhões em dezembro de 2015. Um crescimento de 65% em apenas cinco anos. O custo médio da dívida passou de 11,59% ao ano. no início de janeiro de 2011 para 16,05% a.a. em dezembro de 2015. Um aumento de 4% a.a. no custo da dívida pública. Cada 1% dessa taxa de custo representa R$ 23 bilhões de juros computados sobre a dívida.
Os juros passaram de R$ 164,8 bilhões no ano de 2010 para R$ 368,5 bilhões em 2015. Um aumento de 124% na acumulação de juros sobre a dívida pública.
Temos que entender que a variação nominal da dívida em um período qualquer incorpora tanto os juros como as emissões líquidas.
Daí a taxa implícita computada sobre a dívida pública ficar acima da taxa Selic registrada no período.
Se a taxa Selic – que remunera os títulos públicos – foi de 14,25% em 2015, a taxa implícita de cômputo dos juros sobre a dívida pública foi de 16,05%. Superior, portanto à taxa Selic.
ENGANAR A OPINIÃO PÚBLICA – As emissões líquidas de títulos públicos passaram de R$ 40,7 bilhões em 2010 para R$ 129,5 bilhões em 2015. Um aumento de 218,18% na emissão líquida de títulos.
Todos esses números mostram o crescimento desmesurado do endividamento público, que foi usado para criar uma bolha de investimento e consumo, servindo para criar números insustentáveis e artificiais de crescimento econômico. O suficiente para enganar a opinião pública e servir ao propósito do PTt de vencer as eleições e ganhar tempo de domínio sobre a máquina estatal e seu orçamento.
O Brasil jamais será ressarcido. Serão necessárias duas décadas para corrigir a trajetória econômica do país e recuperar suas finanças.
13 de julho de 2016
Wagner Pires
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