DELATOR CONFIRMA SETOR DE 'OPERAÇÃO ESTRUTURADA' DA ODEBRECHT
A criação pela empreiteira Odebrecht de um departamento secreto só para o pagamento de propina foi confirmada em delação premiada Vinícius Veiga Borín, dono de uma empresa de consultoria. Trata-se de um setor denominado de “operações estruturadas”.
Entre os destinatários do dinheiro saído dessas contas estão ex-funcionários da Petrobras como Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Pedro Barusc, além do ex-marqueteiro do PT João Santana e a mulher, Monica Moura. Executivos da Odebrecht sempre negaram conhecimento das contas.
Ele afirmou ainda que executivos da empreiteira planejaram fechar um banco no Caribe só para sumir com documentos que podiam comprovar seus crimes.
Representante no Brasil de dois bancos do Caribe, Vinícius Veiga Borin movimentava dinheiro no exterior, a pedido de operadores ligados ao Grupo Odebrecht.
O Ministério Público já tinha identificado oito contas em oito países que, segundo as investigações, são da Odebrecht e foram usadas para pagar propina. Por elas passou, entre 2006 e 2014, mais de R$1 bilhão.
O setor de “operações estruturadas” usava apelidos e códigos para organizar e distribuir as propinas, o que já era conhecido e foi confirmado pelo novo delator. Operadores e executivos da Odebrecht também tinha seus codinomes. O de Vinícius, inicialmente, era "Feeling". Após a Lava Jato, mudou para "Mustang".
Marcelo Odebrecht completou, neste domingo (19), um ano preso. O Ministério Público acha que era ele quem comandava o setor da Odebrecht de pagamento de propina. Marcelo já foi condenado a 19 anos de prisão e responde a mais duas ações. Ele tenta um acordo de delação premiada, junto com executivos da Odebrecht. As negociações são sigilosas.
20 de junho de 2016
diário do poder
VINÍCIUS BORIN, AO SER CONDUDO POR AGENTES DA POLÍCIA FEDERAL. (REPRODUÇÃO TV GLOBO). |
A criação pela empreiteira Odebrecht de um departamento secreto só para o pagamento de propina foi confirmada em delação premiada Vinícius Veiga Borín, dono de uma empresa de consultoria. Trata-se de um setor denominado de “operações estruturadas”.
Entre os destinatários do dinheiro saído dessas contas estão ex-funcionários da Petrobras como Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Pedro Barusc, além do ex-marqueteiro do PT João Santana e a mulher, Monica Moura. Executivos da Odebrecht sempre negaram conhecimento das contas.
Ele afirmou ainda que executivos da empreiteira planejaram fechar um banco no Caribe só para sumir com documentos que podiam comprovar seus crimes.
Representante no Brasil de dois bancos do Caribe, Vinícius Veiga Borin movimentava dinheiro no exterior, a pedido de operadores ligados ao Grupo Odebrecht.
O Ministério Público já tinha identificado oito contas em oito países que, segundo as investigações, são da Odebrecht e foram usadas para pagar propina. Por elas passou, entre 2006 e 2014, mais de R$1 bilhão.
O setor de “operações estruturadas” usava apelidos e códigos para organizar e distribuir as propinas, o que já era conhecido e foi confirmado pelo novo delator. Operadores e executivos da Odebrecht também tinha seus codinomes. O de Vinícius, inicialmente, era "Feeling". Após a Lava Jato, mudou para "Mustang".
Marcelo Odebrecht completou, neste domingo (19), um ano preso. O Ministério Público acha que era ele quem comandava o setor da Odebrecht de pagamento de propina. Marcelo já foi condenado a 19 anos de prisão e responde a mais duas ações. Ele tenta um acordo de delação premiada, junto com executivos da Odebrecht. As negociações são sigilosas.
20 de junho de 2016
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