Dinheiro é qualquer coisa, fato ou circunstância que leve alguém a trabalhar para outrem. O passar do tempo não altera sua definição.
A moeda, como já dissemos, é apenas um dinheiro “garantido”. O garantidor pode ser público ou privado (v.g. Banco da Inglaterra e American Express). Uma nota inglesa e outra do Zimbabwe são ambas papel pintado. A primeira é mais aceita pela qualidade do emissor (garantidor) e da impressão gráfica, quase infalsificável.
Muito embora a sua definição também não mude, a tecnologia nos proporciona uma multiplicação de garantidores.
Os bancos tradicionais ficaram obsoletos. No passado, recebiam depósitos em metais preciosos, e por força de sua credibilidade, emitiam notas de papel, bilhetes de banco.
Com o desaparecimento gradativo das moedas metálicas, a moeda tornou-se apenas fiduciária; sem lastro em objetos de valor intrínseco.
No Brasil tivemos vários bancos privados emissores de papel-moeda. Por exemplo o Banco União de São Paulo e o Banco de São Paulo, hoje extintos.
Surgiram novas moedas virtuais sem estarem atadas as tradicionais “currencies” ( dólar, libra esterlina, euro, etc.).
A mais conhecida, a Bitcoin, ainda não explicou bem seu funcionamento.
Particulares oferecerão ao público diversas novas formas de pagamento.
Serão todas seguras? Quem são os seus garantidores?
Recomendamos cautela (e canja de galinha !).
Está (estava ?) escrito na porta da bolsa de Londres: Pactum meum dictum.
My word is my bond. Ma parole, ma foi. O velho fio de bigode.
18 de junho de 2016
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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