"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

RENAN CALHEIROS NEGA TER SE REUNIDO COM PEDRO CORRÊA

EM NOTA, RENAN DIZ NÃO TER RELAÇÕES POLÍTICAS OU PESSOAIS COM O EX-DEPUTADO

EM NOTA, RENAN DIZ NÃO TER RELAÇÕES POLÍTICAS OU PESSOAIS COM O EX-DEPUTADO. FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi alvo de mais uma citação de um provável delator no âmbito das investigações da operação Lava Jato. Após ser citado pelo ex-deputado Pedro Corrêa, que segundo a revista Veja, prestou depoimento com o objetivo de negociar uma delação premiada, Renan nega que já tenha se encontrado com Corrêa.

O presidente do Senado divulgou mais uma nota prestando esclarecimentos. "O Senador Renan Calheiros assegura que não se reuniu com Pedro Correa e nunca o faria por se tratar de pessoa que não é de suas relações, nem políticas ou pessoais", disse Renan em resposta ao depoimento de Corrêa. Segundo o ex-deputado ele teria se reunido com peemedebistas para tratar de partilha de propina no esquema de corrupção da Petrobras.

A reportagem da Veja cita uma reunião, no período de campanha eleitoral de 2006, que teria contado com a participação de Paulo Roberto Costa e do diretor da área de Internacional, Nestor Cerveró, além dos senadores Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho, do então deputado Henrique Eduardo Alves, hoje ministro do Turismo. Em nota, Renan esclarece que todas as doações às suas campanhas foram legais e aprovadas pela Justiça. O senador lembra ainda que não foi candidato em 2006.

"Chega de delação de bandidos citando relações inexistentes ou fictícias para sair da cadeia e expor terceiros. A delação que não for confirmada deve agravar a pena dos autores e não livrá-los da cadeia", escreve Renan.

Nessa semana, foram revelados diálogos entre Renan e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em que o senador defendia mudanças na lei de delações. Ontem, um novo áudio mostra que o presidente do Senado chamava o procurador-geral da República de "mau caráter" e, supostamente, defendia que o ex-senador Delcídio Amaral não fosse cassado. (AE)


27 de maio de 2016
diário do poder

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