MINISTRO TAMBÉM MANTEVE O PROCESSO DO MARQUETEIRO NO SUPREMO
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido do publicitário João Santana para que fosse anulada sua prisão e para que seu caso fosse para a Corte. Em seu despacho, Teori julgou que a reclamação apresentada em março pela defesa do marqueteiro havia perdido o objeto, uma vez que as investigações relativas a Santana e a sua mulher, Mônica Moura, já haviam subido para o Supremo.
A chegada do caso ao STF ocorreu depois de o próprio Teori determinar que o juiz federal Sérgio Moro deveria enviar ao Supremo todas as investigações da Operação Lava Jato que envolvessem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, indiretamente, a presidente Dilma Rousseff.
Na ação, os advogados de Santana argumentavam que as investigações que pesam contra o marqueteiro são sobre possíveis crimes eleitorais ligados à campanha de Dilma e que, por isso, o caso deveria ser julgado pelo Supremo. Em eu despacho, Teori afirmou que, por ora, eles são investigados por participação no esquema de corrupção da Petrobras e não por suposta participação em crime eleitoral.
Santana e Mônica foram presos no dia 23 de fevereiro, sob a suspeita de que a Odebrecht teria repassado dinheiro de propina a eles em contas secretas no exterior.(AE)
15 de abril de 2016
SANTANA E MÔNICA FORAM PRESOS NO DIA 23 DE FEVEREIRO FOTO: DIDA SAMPAIO/ ESTADÃO |
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido do publicitário João Santana para que fosse anulada sua prisão e para que seu caso fosse para a Corte. Em seu despacho, Teori julgou que a reclamação apresentada em março pela defesa do marqueteiro havia perdido o objeto, uma vez que as investigações relativas a Santana e a sua mulher, Mônica Moura, já haviam subido para o Supremo.
A chegada do caso ao STF ocorreu depois de o próprio Teori determinar que o juiz federal Sérgio Moro deveria enviar ao Supremo todas as investigações da Operação Lava Jato que envolvessem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, indiretamente, a presidente Dilma Rousseff.
Na ação, os advogados de Santana argumentavam que as investigações que pesam contra o marqueteiro são sobre possíveis crimes eleitorais ligados à campanha de Dilma e que, por isso, o caso deveria ser julgado pelo Supremo. Em eu despacho, Teori afirmou que, por ora, eles são investigados por participação no esquema de corrupção da Petrobras e não por suposta participação em crime eleitoral.
Santana e Mônica foram presos no dia 23 de fevereiro, sob a suspeita de que a Odebrecht teria repassado dinheiro de propina a eles em contas secretas no exterior.(AE)
15 de abril de 2016
diário do poder
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