"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

TEORI REJEITA PEDIDO PARA ANULAR PRISÃO DO PUBLICITÁRIO JOÃO SANTANA

MINISTRO TAMBÉM MANTEVE O PROCESSO DO MARQUETEIRO NO SUPREMO


SANTANA E MÔNICA FORAM PRESOS NO DIA 23 DE FEVEREIRO FOTO: DIDA SAMPAIO/ ESTADÃO



O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido do publicitário João Santana para que fosse anulada sua prisão e para que seu caso fosse para a Corte. Em seu despacho, Teori julgou que a reclamação apresentada em março pela defesa do marqueteiro havia perdido o objeto, uma vez que as investigações relativas a Santana e a sua mulher, Mônica Moura, já haviam subido para o Supremo.

A chegada do caso ao STF ocorreu depois de o próprio Teori determinar que o juiz federal Sérgio Moro deveria enviar ao Supremo todas as investigações da Operação Lava Jato que envolvessem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, indiretamente, a presidente Dilma Rousseff.

Na ação, os advogados de Santana argumentavam que as investigações que pesam contra o marqueteiro são sobre possíveis crimes eleitorais ligados à campanha de Dilma e que, por isso, o caso deveria ser julgado pelo Supremo. Em eu despacho, Teori afirmou que, por ora, eles são investigados por participação no esquema de corrupção da Petrobras e não por suposta participação em crime eleitoral.

Santana e Mônica foram presos no dia 23 de fevereiro, sob a suspeita de que a Odebrecht teria repassado dinheiro de propina a eles em contas secretas no exterior.(AE)

15 de abril de 2016
diário do poder

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