"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

SONHO DO PT ACABA NO ESTADÃO E NO GLOBO, SÓ A FOLHA O MANTÉM...



Estadão - Placar do Impeachment
Placar do Estadão, de manhã cedo, faltando definir 43 votos

















O Placar do Impeachment do Estado alcançou na noite desta quinta-feira, 14, o mínimo necessário de 342 votos para o plenário da Câmara aprovar a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O voto decisivo por enquanto foi do deputado federal Altineu Côrtes (PMDB-RJ). “Li o pedido, a defesa, o relatório e ouvi os meus eleitores. Eles, eleitores, são os responsáveis pelo meu mandato, voto com a consciência tranquila”, afirmou.
O levantamento contabilizava, às 22h30 desta quinta, 127 votos contrários ao impeachment. Havia ainda 16 parlamentares indecisos e 28 não quiseram responder. Também na noite desta quinta, o peemedebista Sergio Souza afirmou estar inclinado a votar pelo afastamento de Dilma. “Há 80% de eu votar a favor.” A assessoria do parlamentar informou que o comunicado oficial está programado para as 10h30 desta sexta-feira, 15.
A votação no plenário da Câmara ocorrerá no domingo, conforme previsão da Câmara. O presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou que primeiramente devem anunciar os votos os representantes da Região Norte, com alternância entre parlamentares da região com a do Sul.
A decisão de Cunha foi referendada pelo Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira mesmo, em nova derrota do Planalto.
DEBANDADA NO PP
Em anúncio programado para ocorrer nesta sexta, o PP deve comunicar que serão punidos os parlamentares que não seguirem a orientação do partido pelo voto favorável ao afastamento de Dilma Rousseff.
A legenda desembarcou do governo na terça-feira passada. Desde então, segundo o Placar do Impeachment, sete deputados da sigla passaram a se posicionar a favor do impeachment, contra a petista. Porém, às 22h30 desta quinta, ainda restavam três indecisos e cinco não quiseram responder. Quatro parlamentares do PP eram contra a saída de Dilma. O PMDB fechou questão pelo impeachment, mas não irá punir os “rebeldes”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Esta matéria do Estadão, que nas últimas semanas acompanhou a evolução do posicionamento da Câmara, deputado a deputado, significa a pá de cal no mandato de Dilma Rousseff. Na manhã desta sexta-feira, o site de O Globo também anunciava que já havia 342 deputados declaradamente a favor do impeachment. E seu levantamento era ainda pior para Dilma, porque dava menos 10 votos para ela: 342 a 118, com 53 indecisos. Estranhamente, a Folha de S. Paulo, que também vinha fazendo levantamento da tendência, silenciou a respeito. Como perguntaria nosso amigo Ancelmo Gois: “O motivo disso? Não sei…”. (C.N.)

15 de abril de 2016
Gabriela Caesar e Fernanda Yoneya
Estadão

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