A reportagem de Época sobre o golpe do STF contra a Lava Jato mostra, nas entrelinhas, que os ministros atribuem toda a responsabilidade pela manobra a Dias Toffoli.
Mostra também que eles querem encontrar uma maneira de voltar atrás, como dissemos ontem, neste post:
A reação negativa ao fatiamento da Lava Jato já fez alguns ministros e ministras reavaliarem sua posição - e um novo debate no plenário do STF, eventualmente provocado por embargos da PGR, pode ter resultado diferente.
Para esses "ministros arrependidos", a questão parece agora bem maior do que era quando foi aventada por Dias Toffoli.
Consolida-se a ideia de que o debate sobre a competência do juízo do inquérito da Pixuleco II - uma das fases da Lava Jato - merece reflexão especial e nunca poderia ter sido tratado de forma banal, numa sessão apressada apoiada num voto torto de Dias Toffoli e na obscura teoria da higienização de Ricardo Lewandowski.
Estamos falando de uma organização criminosa de atuação transnacional, e não de ladrões de galinha.
27 de setembro de 2015
o antagonista
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