"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

GRÉCIA QUEBROU COM 13% DA DÍVIDA VENCENDO, NÓS AQUI COM 17%



O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco defende um programa de redução da dívida pública para melhorar o quadro fiscal brasileiro, classificado por ele como um dos piores do mundo. Ele alertou para o alto nível de endividamento com o vencimento próximo e para o fracasso do Tesouro Nacional em rolar essa dívida.
O economista ainda ressaltou que pode haver ainda outro tipo de “pedalada”: o repasse de títulos para o BC colocar no mercado, as chamadas operações compromissadas. Franco apontou que as operações compromissadas — oferta de papéis da dívida pública para retirar liquidez da economia — tem um estoque correspondente a nada menos que um terço da dívida pública. Ele lembrou que, nesse tipo de operação, o BC paga juros maiores em prazos mais curtos.
OUTRA PEDALADA?
— A pergunta que não quer calar é que isso não é uma pedalada. Não sei se não é financiamento indireto do Tesouro. Pode haver aí uma inconstitucionalidade e uma pedalada das grandes — sugeriu o economista.
Um dos pontos ressaltados por Gustavo Franco é o alto custo da dívida. Somente neste ano, o Brasil pagará 8% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país em um ano) em 2015. Ele frisou que 17% da dívida pública brasileira vence no curto prazo.
— Por muito menos que isso, a Grécia quebrou. A Grécia quebrou com 13% da dívida vencendo. Nós aqui com 17%. E vamos enrolando o assunto da dívida. A situação é crítica e uma das piores do mundo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O texto, enviado pelo comentarista Wilson Baptista Jr., mostra a gravidade da situação, que a presidente Dilma conduz com alta dose de irresponsabilidade(C.N.)

18 de setembro de 2015
Deu no Globo

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