Em entrevista à Folha e Poder, publicada ontem, o marqueteiro de Aécio Neves, Paulo Vasconcelos reitera que Dilma se elegeu fazendo a campanha mais suja que já se viu em toda a história da República.
Lá pelas tantas, contudo, Vasconcelos declara:
"Já tinha visto a baixaria acontecer por estupidez, ignorância ou paixão, mas nunca havia visto a baixaria ser explorada com profissionalismo. Eles estimulavam nas redes sociais que o Aécio tinha um comportamento dúbio com mulheres, por exemplo. Depois acontecia uma pergunta no debate e por fim o programa de TV se referia a isso. Existia uma rede que se intercomunicava para tentar dar àquela afirmação uma percepção tangível."
(Clique aqui para ler a entrevista na íntegra)
Com todo o respeito que tenho, e não é pouco, ao bom trabalho do Paulo Vasconcelos, preciso fazer uma correção - pequena, mas importante.
Esta tática não é nova - e nem é a primeira vez que foi utilizada. Desde pelo menos 2004 o PT age desta forma - profissional e integrada. No auge das denúncias do mensalão, quando a área de comentários do Blog do Noblat era o palco preferencial dos debates, os argumentos utilizados pelos militantes petistas na internet pela parte da manhã se tornavam oficiais no discursos que a então senadora Ideli Salvatti proferia na tribuna na parte da tarde.
Já naquela época - então sob a batuta de Valter Pomar - o PT utilizava as redes sociais como balão de ensaio para suas versões, calúnias e justificativas. O que colava melhor nas redes, acabava tomando um caráter oficial horas depois. Esta tem sido - e quem monitora sabe - a praxe do PT nas redes sociais.
Repito aqui o meu respeito pelo bom trabalho do Paulo Vasconcelos na estratégia de um modo geral. Mas faço este alerta porque, ao ler a sua afirmação me deu a sensação - e sempre posso estar enganada - de que faltou ao núcleo estratégico da campanha conhecimento e bagagem histórica sobre o comportamento do PT nas redes sociais.
18 de setembro de 2015
in nariz gelado
Lá pelas tantas, contudo, Vasconcelos declara:
"Já tinha visto a baixaria acontecer por estupidez, ignorância ou paixão, mas nunca havia visto a baixaria ser explorada com profissionalismo. Eles estimulavam nas redes sociais que o Aécio tinha um comportamento dúbio com mulheres, por exemplo. Depois acontecia uma pergunta no debate e por fim o programa de TV se referia a isso. Existia uma rede que se intercomunicava para tentar dar àquela afirmação uma percepção tangível."
(Clique aqui para ler a entrevista na íntegra)
Com todo o respeito que tenho, e não é pouco, ao bom trabalho do Paulo Vasconcelos, preciso fazer uma correção - pequena, mas importante.
Esta tática não é nova - e nem é a primeira vez que foi utilizada. Desde pelo menos 2004 o PT age desta forma - profissional e integrada. No auge das denúncias do mensalão, quando a área de comentários do Blog do Noblat era o palco preferencial dos debates, os argumentos utilizados pelos militantes petistas na internet pela parte da manhã se tornavam oficiais no discursos que a então senadora Ideli Salvatti proferia na tribuna na parte da tarde.
Já naquela época - então sob a batuta de Valter Pomar - o PT utilizava as redes sociais como balão de ensaio para suas versões, calúnias e justificativas. O que colava melhor nas redes, acabava tomando um caráter oficial horas depois. Esta tem sido - e quem monitora sabe - a praxe do PT nas redes sociais.
Repito aqui o meu respeito pelo bom trabalho do Paulo Vasconcelos na estratégia de um modo geral. Mas faço este alerta porque, ao ler a sua afirmação me deu a sensação - e sempre posso estar enganada - de que faltou ao núcleo estratégico da campanha conhecimento e bagagem histórica sobre o comportamento do PT nas redes sociais.
18 de setembro de 2015
in nariz gelado
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