"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

ESTA COISA FORA DE MODA CHAMADA "INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA"


Sorry, não consigo engolir essa visão - recorrente entre comentaristas de televisão - de que o ocidente não pode reagir de forma violenta contra o terrorismo jihadista pra não gerar mais terror. 

(Como assim "mais"? Qual deve ser o limite a partir do qual nos seria dado o direito de reagir de forma violenta?)

Até me esforço em ouvir quem pensa assim. Só que sempre me fica a impressão de que o que estes apelos almejam é que a gente fiquei passivamente aguardando o abate.

Mas eu sou um dinossauro.Tenho uma visão de mundo que me induz a defender velhos valores ocidentais, como a liberdade, por exemplo. 

Tendo a reagir de forma visceral contra gente que quer impor uma visão de mundo que não comporta as conquistas da revolução iluminista - tanto no que diz respeito à liberdade e aos direitos humanos de forma geral, mas especialmente em relação aos direitos das mulheres.

Chamem de instinto de sobrevivência se quiserem.

O mesmo instinto que, em 2003, fez a correspondente de guerra Asne Seierstad gritar, para os soldados americanos que entravam em Bagdá: "Obrigada por vir!

Em 2008 destaquei no blog o trecho de "101 Dias em Bagdá" no qual a jornalista norueguesa admite,com certo constrangimento, que deu vivas ao ver os americanos chegando.


O post de 2008 está no link abaixo, caso tenham curiosidade de ler.

É um bom relato de como um ocidental - no caso, uma mulher -, por mais que tente racionalizar, num momento de medo sabe exatamente em quem pode confiar.


Clique aqui para ler "Olhares".


18 de setembro de 2015
nariz gelado

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