E LÁ VAI O BRASIL DESCENDO A LADEIRA...
(O Globo) A presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião extraordinária da coordenação política para a manhã desta quinta-feira para debater o rebaixamento do grau de investimento do Brasil. Ela teria uma reunião com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Nelson Barbosa (Planejamento) e Joaquim Levy (Fazenda) para discutir cortes orçamentários e formas de aumentar a arrecadação, entre eles, a possibilidade de elevação ou criação de impostos. No entanto, a presidente optou por chamar mais ministros e o vice-presidente, Michel Temer, para fazer um debate ampliado da crise e do downgrade que o país enfrenta.
Na manhã de hoje, o dólar comercial opera em forte alta de 2,63%, um dia após a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) ter cortado a nota de crédito do Brasil, fazendo-o perder seu grau de investimento — espécie de selo de bom pagador. A divisa americana está cotada a R$ 3,897 para compra e a R$ 3,899 para venda. Na máxima da sessão, chegou a R$ 3,908. O mercado acionário brasileiro ainda não abriu mas os Depositary Receipts da Petrobras em Frankfurt — recibos de ações da estatal negociados na Bolsa alemã — chegaram a cair 13,9%, de € 4,70 a € 4,05.
A presidente convocou além do vice, oito ministros e os líderes do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Congresso, José Pimentel (PT-CE). Os ministros presentes à reunião são Gilberto Kassab (Cidades), Ricardo Berzoini (Comunicações), Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social), Eduardo Braga (Minas e Energia), José Eduardo Cardozo (Justiça), além de Mercadante, Barbosa. e Levy. A reunião começou às 9h20.
Na noite de ontem, em entrevista ao “Jornal da Globo”, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que a nota da S&P “é apenas uma avaliação se a gente está olhando com seriedade para isso. Se a sociedade, o Congresso, o governo estão entendendo a seriedade de ter equilíbrio fiscal, é necessário para o Brasil ter a confiança das pessoas”.
As reuniões de coordenação política ocorrem, normalmente, uma vez por semana e, geralmente, às segundas-feiras. Nesta semana, houve reunião na terça-feira, já que na segunda foi feriado da Independência.
O governo enfrenta dificuldades para aumentar impostos. Dilma sinalizou com a volta da CPMF e o ministro Joaquim Levy (Fazenda) passou a defender o aumento do Imposto de Renda. No Congresso, as medidas são consideradas absurdas. Os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) são contra a elevação da carga tributária e pedem ao governo que aprofunde os cortes no Orçamento.
11 de setembro de 2015
in coroneLeaks
Na manhã de hoje, o dólar comercial opera em forte alta de 2,63%, um dia após a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) ter cortado a nota de crédito do Brasil, fazendo-o perder seu grau de investimento — espécie de selo de bom pagador. A divisa americana está cotada a R$ 3,897 para compra e a R$ 3,899 para venda. Na máxima da sessão, chegou a R$ 3,908. O mercado acionário brasileiro ainda não abriu mas os Depositary Receipts da Petrobras em Frankfurt — recibos de ações da estatal negociados na Bolsa alemã — chegaram a cair 13,9%, de € 4,70 a € 4,05.
A presidente convocou além do vice, oito ministros e os líderes do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Congresso, José Pimentel (PT-CE). Os ministros presentes à reunião são Gilberto Kassab (Cidades), Ricardo Berzoini (Comunicações), Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social), Eduardo Braga (Minas e Energia), José Eduardo Cardozo (Justiça), além de Mercadante, Barbosa. e Levy. A reunião começou às 9h20.
Na noite de ontem, em entrevista ao “Jornal da Globo”, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que a nota da S&P “é apenas uma avaliação se a gente está olhando com seriedade para isso. Se a sociedade, o Congresso, o governo estão entendendo a seriedade de ter equilíbrio fiscal, é necessário para o Brasil ter a confiança das pessoas”.
As reuniões de coordenação política ocorrem, normalmente, uma vez por semana e, geralmente, às segundas-feiras. Nesta semana, houve reunião na terça-feira, já que na segunda foi feriado da Independência.
O governo enfrenta dificuldades para aumentar impostos. Dilma sinalizou com a volta da CPMF e o ministro Joaquim Levy (Fazenda) passou a defender o aumento do Imposto de Renda. No Congresso, as medidas são consideradas absurdas. Os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) são contra a elevação da carga tributária e pedem ao governo que aprofunde os cortes no Orçamento.
11 de setembro de 2015
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