PARA MAÍLSON DA NÓBREGA, REBAIXAMENTO FORTALECE JOAQUIM LEVY
O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega disse nesta sexta-feira, 11, que o Brasil deve demorar para recuperar o grau de investimento. Para ele, o principal desafio do ministro Joaquim Levy agora é evitar novos rebaixamentos.
"Eu acho que o Brasil só recupera o grau de investimento daqui a uns dez anos. O governo tem a ilusão, e talvez o ministro (Joaquim) Levy tenha também, de que, se houver reformas, o grau será restaurado rapidamente. Mas isso não vai acontecer. São raros os casos em que isso acontece. Em geral os países levam de cinco a seis anos para restaurar o selo de bom pagador", disse.
Segundo Maílson, Levy só deve deixar o cargo se a sua reputação estiver em jogo. "Ele não está lá para ser figurante. E agora, com o rebaixamento da S&P, o ministro sai fortalecido, porque a crise econômica está ainda mais escancarada e ficou mais claro de que não há solução sem o ajuste fiscal", afirmou, após palestra para membros da Ordem dos Economistas do Brasil. (AE)
11 de setembro de 2015
diário do poder
EX-MINISTRO DA FAZENDA DIZ QUE GRAU DE INVESTIMENTO DO PAÍS NÃO DEVE SER RECUPERADO EM CURTO PRAZO (FOTO: PAULO GIANDALIA/ESTADÃO CONTEÚDO) |
O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega disse nesta sexta-feira, 11, que o Brasil deve demorar para recuperar o grau de investimento. Para ele, o principal desafio do ministro Joaquim Levy agora é evitar novos rebaixamentos.
"Eu acho que o Brasil só recupera o grau de investimento daqui a uns dez anos. O governo tem a ilusão, e talvez o ministro (Joaquim) Levy tenha também, de que, se houver reformas, o grau será restaurado rapidamente. Mas isso não vai acontecer. São raros os casos em que isso acontece. Em geral os países levam de cinco a seis anos para restaurar o selo de bom pagador", disse.
Segundo Maílson, Levy só deve deixar o cargo se a sua reputação estiver em jogo. "Ele não está lá para ser figurante. E agora, com o rebaixamento da S&P, o ministro sai fortalecido, porque a crise econômica está ainda mais escancarada e ficou mais claro de que não há solução sem o ajuste fiscal", afirmou, após palestra para membros da Ordem dos Economistas do Brasil. (AE)
11 de setembro de 2015
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