Queiram ou não os desafetos do deputado Eduardo Cunha,o presidente da Câmara dos Deputados é a única força, no atual cenário político nacional, com capacidade de se contrapor à presidente Dilma Rousseff.
Em 1 de agosto, aqui mesmo neste espaço, alertei que a presidente Dilma apostaria todas as suas fichas numa aliança com Renan Calheiros, presidente do Senado Federal, para neutralizar todo o poder de fogo de Eduardo Cunha.
Afirmei textualmente: “A preocupação da presidente Dilma Rousseff com o avanço da Operação Lava Jato na etapa batizada de Radioatividade, está focada na bancada do PMDB no Senado Federal. Em sua agonia, o Palácio do Planalto precisa desesperadamente de contar com Renan Calheiros para neutralizar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha que é quem aceita os pedidos de impeachment da chefe do Governo.”
O temor da presidente Dilma, na ocasião, era de que senadores aliados se alinhassem com Cunha, e a abandonassem.
Hoje graças a providencial composição com o presidente do Senado a presidente, nessa jogada de mestre ganhou o fôlego de que tanto necessitava em sua luta desesperada para permanecer no Poder!
JÁ ERA ESPERADO
Isto tudo já era esperado por todos aqueles que minimamente acompanham o dia a dia da política do País!
O que ninguém esperava era que a presidente Dilma Rousseff contasse com um aliado de peso, como o Procurador-Geral da República Rodrigo Janot, que às vésperas de ser submetido a uma sabatina perante a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, para ser reconduzido ao cargo, denunciasse o deputado Eduardo Cunha como um dos implicados na Operação Lava Jato ao Supremo Tribunal Federal.
Hoje em Brasília as hostes petistas exultavam de alegria!
21 de agosto de 2015
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