Consta que, na reunião com aliados, logo depois de a manifestação popular tomar conta das ruas, a presidAnta Dilma Roussef (PT) afirmou:
“-O Brasil tem alguma coisa em torno de 200 milhões de habitantes. Portanto, vamos considerar que dois milhões estavam ontem nas ruas. Isso significa que os cerca de 198 milhões que ficaram em casa estão me apoiando.” O pensamento de sua excelência é completamente enviesado.
A mulher mais despreparada de que se tem notícia nesta República de picaretas e calhordas só sairá da cadeira presidencial se o Palácio for invadido e ela se vir arrancada do assento. É inacreditável o descaso de nossas figuras públicas com o povo que os sustentam. Despreparada, inculta, semialfabetizada, e seriamente suspeita de ter o cérebro danificado, Dilma Roussef é a mesma que deu conselhos à chanceler alemã, Angela Merkel, sobre a melhor maneira de conduzir a economia de sua nação.
Enquanto isso, o ex-presidente FHC, amavelmente chamado “Boca de Tuba”, aquele que quando era senador pavão transformou seu gabinete numa espécie de motel, já descobriu que o seu partido de salafrários deve pegar carona definitiva na onda popular e tentar se instalar novamente no poder para que a roubalheira continue a mesma. Boca de Tuba é aquele que comprou a reeleição presidencial, lembram?
A literatura existente sobre os assaltos praticados pelo PSDB no governo FHC faria sua ex-excelência meter a viola no saco e a língua no baú, não fosse também um desqualificado moral que não se preza e age como canalha. Quem começou a maior parte da bandalheira que hoje presenciamos foi Boca de Tuba com o seu PSDB. Basta pensar no tal “Foro Especial” e nos cartões corporativos, para início de conversa.
As quadrilhas que nos governam não enxergam um palmo adiante do nariz e só ouvem o tilintar de moedas. O país se encontra inteiramente desmontado e basta apenas ouvir parte do noticiário do dia, com os programas anunciando o fim do mundo e mostrando que o mais recomendado é não abrir a porta nem colocar o pé na rua. O desespero que faz parte do cotidiano das pessoas é relegado a segundo plano. Ele não é percebido nos tapetes macios por onde transitam assaltantes dos cofres públicos.
Mesmo na Rede Globo de Televisão, que transformou o Brasil num bordel de quinta categoria, já se abre espaço para denunciar misérias e absurdos inacreditáveis, nos intervalos de programação pornográfica que forjou gerações de párias desacreditados. A banalização de desmandos e maus costumes vêm sendo solidificados há anos pela Rede Globo de Televisão e as emissoras que a copiam.
Mas isso, os que detêm o poder de mando na emissora não se preocupam em considerar, porque têm certeza de que mais adiante é só pedir desculpas a um monte de anestesiados, como fizeram no episódio referente ao regime ditatorial (1964-85) que alegremente estimularam e apoiaram.
Regime que certamente terá de voltar, mais cedo ou mais tarde, porque ninguém vai conseguir colocar este país novamente nos eixos sem disciplina e sem uma tropa bem organizada.
A questão é saber se vai dar certo, porque, da última vez, não deu! O Brasil precisa, antes de tudo, de educação, e a primeira providência é mudar a grade de programação das emissoras de televisão, pois ninguém conseguirá governar com tanta pornografia e infâmia.
Ah, e é preciso, também, construir presídios e tratar de modificar a legislação penal, porque gatunos como Paulo Maluf, Lula da Silva, FHC e assemelhados não têm como ficar solto, oferecendo os piores exemplos às novas gerações, principalmente no que diz respeito à impunidade. Eles são a causa e princípio de nossa derrocada.
Márcio Accioly é Jornalista.
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