"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

DISSONÂNCIA HISTÓRICA NO COMBATE À CORRUPÇÃO

CNBB CRITICA A OPERAÇÃO LAVA JATO E A “POLITIZAÇÃO” DA JUSTIÇA


Bispos reclamam que os delatores viraram heróis
Na primeira análise política pós-eleição, semana passada, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) critica indiretamente a condução da Lava Jato e vê “politização da Justiça”, “que coloca em risco o ordenamento constitucional”. “Estabelece-se um rito sumário de condenação, agravando direitos fundamentais.”
Sem citar a operação Lava Jato, diz a entidade da Igreja Católica que “instrumentos excepcionais como a delação premiada tornaram-se objeto de pressão sobre acusados”. As práticas, sob “holofotes da grande mídia, transformam réus confessos em heróis”, assinala o texto.
A entidade também chama de “controvertida” a manobra adotada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na votação do financiamento privado de campanha, depois repetida semana passada, na redução da maioridade penal. “O tema renasceu 24 horas depois, numa estratégia regimental”, afirma a CNBB.

08 de julho de 2015
Vera Magalhães
Folha

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