COMO COMBATER O ROUBO E O DESVIO DO DINHEIRO PÚBLICO

Sabe-se que a natureza do sistema capitalista não é justa, não é ética nem honesta. Praticamente toda riqueza é extraída ou elaborada pelo trabalhador, que fica com muito pouco do que produz, salvo minorias de trabalhadores especializados e ou privilegiados. 
A quase totalidade da riqueza produzida vai parar nas mãos dos donos dos meios de produção e do capital (bancos), em detrimento de quem as produziu.

Por essa razão, massas de trabalhadores permanecem na pobreza, nos bairros populares e nas favelas, apesar da sideral riqueza gerada, de todos os tipos e naturezas. Ou seja, não é possível acumular muito dinheiro sem retirar de quem os produziu.

Assim sendo, é muito cruel o trabalhador ter perdas adicionais por conta de roubalheiras nas empresas do governo.

ALGUMAS PROVIDÊNCIAS

Visando complicar bastante a vida dos ladrões de colarinho branco, abaixo, algumas providências a serem implantadas, em conjunto ou isoladas:

1) Total transparência tributária e bancária de todo cidadão, pessoa física e jurídica, sem exceção alguma. A gerência dessa transparência deveria ficar a cargo da Polícia Federal – PF por conta da demonstrada competência e integridade;

2) Substituir por cartões magnéticos bancários, emitidos pelo Banco Central, toda a moeda em circulação. A partir daí, as práticas das corrupções, das propinas, das sonegações de impostos, dos tráficos, dos contrabandos e outras desonestidades mais, tudo ficaria bastante vulnerável, mais fácil de serem detectadas pela Polícia Federal – PF;

3) Instituir o Imposto Roubalheira do Dinheiro Público – IRDP. O montante de grana roubada, devidamente corrigida e atualizada, não estornada aos cofres públicos em breve tempo, seria cobrada de todas as empresas e pessoas físicas envolvidas, proporcionalmente, na razão direta de seu lucro líquido anual ou faturamento;

4) Em todos contrato ou pedido de compras e serviços teria que constar o nome dos participantes, desde diretores até chefes, engenheiros, secretárias, técnicos etc. A partir daí, todos os envolvidos estariam solidários a responderem com os próprios bens, por qualquer roubalheira encontrada, independente das demais punições.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – As sugestões de Welinton Naveira e Silva são todas pertinentes. Mas o problema do país, desgraçadamente, não é encontrar soluções, mas fazer com que os governantes as aceitem e adotem. Simples assim. (C.N.)

01 de maio de 2015
Welinton Naveira e Silva