"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O DESCABIDO EDUARDO CUNHA

  

Eduardo Cunha, depois de ser eleito presidente da Câmara dos Deputados, disse que é "descabido" falar em impeachment de Dilma Rousseff.

De certa maneira, ele está certo. A Lava Jato ainda está em andamento. Não conhecemos todos os desdobramentos políticos das investigações. Algumas empreiteiras estão negociando acordos de delação premiada com o Ministério Público. Extratos de contas bancárias no exterior estão sendo esquadrinhados pelos procuradores. O pedido de impeachment só aparecerá mais tarde.

O que virá antes dele, porém, é a denúncia contra dois comparsas de Eduardo Cunha: Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão. Se eles caírem, Dilma Rousseff também cairá. É descabido pensar que Eduardo Cunha possa trabalhar em defesa da moralidade. Mas não é descabido pensar que, num jogo de retaliações, o impeachment possa prosperar.



Eduardo Cunha e o massacre dos inocentes
 
02 de fevereiro de 2015
o antagonista

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