O Brasil gerou 396.933 novos empregos com carteira assinada em 2014, um recuo de 64,4% em relação às 1.117.717 vagas geradas em 2013. Este é o pior resultado desde 1998, quando o governo de Fernando Henrique Cardoso gerou 387.207 mil vagas.
A última estimativa divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), antes das eleições, era de que o ano terminaria com cerca de um milhão de novos postos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). As quase 400 mil vagas geradas elevaram o estoque em quase 1%, de 2013 para 2014.
Apesar dos números negativos, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, comemora, segundo informe publicado no site do Ministério. “O Brasil vive o pleno emprego, com regiões onde a taxa de desemprego está abaixo dos 3%, caso do Rio de Janeiro e de Santa Catarina. Em 2015, como os prognósticos da economia são mais positivos que em 2014, acreditamos que vamos continuar gerando empregos”, destaca.
O ministro esquece que, apenas em dezembro, foram fechadas 555 mil vagas, pior resultado no fechamento de vagas desde 2008. No mês os setores com pior desempenho foram a indústria, com 171 mil postos a menos, a construção civil, com 132 mil postos a menos e o serviços, com 148 mil postos a menos.
SÃO PAULO PARANDO…
O maior volume de demissões ocorreu em São Paulo, seguido de Minas Gerais e do Paraná. O resultado ainda tem forte impacto de questões sazonais, como por exemplo, a conclusão de obras na construção civil.
O balanço mostra que o salário de admissão teve aumento real na casa de 0,92%, se levado em consideração os valores médios e o INPC (ìndice oficial do IBGE que corrige os salários). As mulheres tiveram o melhor reajuste, na casa de 1,39% contra 0,84% dos homens.
De 2009 até 2014, foram geradas 5.277.071 novos empregos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O castelo de cartas montado pelo marqueteiro João Santana está desmoronando. O ministro Manoel Dias deveria ter mais vergonha na cara. Dizer que o Brasil vive em pleno emprego é uma desfaçatez inominável. Como é que um país em processo de desindustrialização pode ter pleno emprego?
As estatísticas são forjadas, porque não consideram desempregado quem desistiu de procurar trabalho e quem vive fazendo biscate ou se virando como camelô. Esta é a nossa realidade, totalmente distorcida pelo marqueteiro que monitora Dilma Rousseff como 40º ministro e se tornou o único a quem ela obedece. (C.N.)
26 de janeiro de 2015
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