O ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, disse que os contratos firmados entre a empresa dele, a JD Assessoria e Consultoria, e as empreiteiras UTC, OAS e Galvão Engenharia não estão relacionados às fraudes investigadas pela operação Lava Jato. Na última quinta-feira (22), a Justiça Federal no Paraná determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do ex-ministro, do irmão dele, Luiz Eduardo de Oliveira, e da empresa JD Assessoria e Consultoria, pertencente aos dois.
A quebra foi determinada depois que as investigações encontraram pagamentos de cerca de R$ 4 milhões das empreiteiras à empresa de Dirceu, feitos entre 2009 e 2013, quando ele já se encontrava afastado do governo. “A respeito da reportagem veiculada pelo Jornal Nacional nesta quinta-feira (22), a JDA esclarece que prestou consultoria às empresas UTC, OAS e Galvão Engenharia, conforme contratos, para atuação em mercados externos, sobretudo na América Latina e Europa”, diz um trecho da nota, publicado no blog de Dirceu.
“A relação comercial com as empresas não guarda qualquer relação com contratos na Petrobras sob investigação na Operação Lava Jato. O ex-ministro José Dirceu está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos à Justiça”, diz o trecho final do texto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Dirceu tem razão. Sua atividade de “consultoria” (leia-se: tráfico de influência”) é totalmente isolada, nada tem a ver. No caso do chamado Petrolão, a atuação de Dirceu foi como mentor do esquema, nos mesmos moldes do mensalão. Ele diz ter certeza de escapar incólume, mas sabe que será novamente condenado.
Por isso, esta semana o próprio Dirceu fez questão de declarar que pretende morar no exterior, assim que recuperar o passaporte, a pretexto de ficar mais perto da filha de seis anos.
Na verdade, ele já faz planos de fugir para uma nação que não tenha tratado de extradição com o Brasil, como Cuba, por exemplo, que ele diz ser um de seus países preferidos. Tem contas bancárias em paraísos fiscais e, para ele, dinheiro não é problema. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Dirceu tem razão. Sua atividade de “consultoria” (leia-se: tráfico de influência”) é totalmente isolada, nada tem a ver. No caso do chamado Petrolão, a atuação de Dirceu foi como mentor do esquema, nos mesmos moldes do mensalão. Ele diz ter certeza de escapar incólume, mas sabe que será novamente condenado.
Por isso, esta semana o próprio Dirceu fez questão de declarar que pretende morar no exterior, assim que recuperar o passaporte, a pretexto de ficar mais perto da filha de seis anos.
Na verdade, ele já faz planos de fugir para uma nação que não tenha tratado de extradição com o Brasil, como Cuba, por exemplo, que ele diz ser um de seus países preferidos. Tem contas bancárias em paraísos fiscais e, para ele, dinheiro não é problema. (C.N.)
Andre Shalders
Correio Braziliense
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