CORÉIA DO SUL DISSOLVE PARTIDO POLÍTICO SEMELHANTE AO PT POR SER INCOMPATÍVEL COM A DEMOCRACIA.
O magistrado explicou que os princípios e as atividades do PPU violam a “ordem democrática básica” da Coreia do Sul, cuja Lei de Segurança Nacional, vigente há mais de seis décadas, persegue qualquer atividade considerada a favor da Coreia do Norte.
O deputado Lee Seok-ki, do Partido Progressista Unificado (PPU), agora proscrito: a versão do PT sul-coreano.
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O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul ordenou nesta sexta-feira a dissolução do terceiro partido político do país, pois vários membros estão presos por conspirar para o regime norte-coreano, em decisão sem precedentes na história democrática do país.
A mais alta instância judicial sul-coreana aceitou, por oito votos a favor e um contra, o pedido do governo sul-coreano para desmantelar completamente o Partido Progressista Unificado (PPU), grupo político de esquerda criado em 2011 e que conta com cinco cadeiras na Assembleia Nacional (o Parlamento do país).
Esta é a primeira vez que um partido político é proibido desde a criação do país asiático e da adoção de sua Constituição, em 1948.
A histórica decisão judicial anunciada pelo presidente do Tribunal Constitucional, Park Han-cheol, transmitida ao vivo pela televisão, significa que o partido perderá suas cadeiras, terá todos os ativos congelados e deverá renunciar às subvenções do Estado.
O magistrado explicou que os princípios e as atividades do PPU violam a “ordem democrática básica” da Coreia do Sul, cuja Lei de Segurança Nacional, vigente há mais de seis décadas, persegue qualquer atividade considerada a favor da Coreia do Norte.
“O PPU, com um programa oculto para adotar o comunismo da Coreia do Norte, organizou reuniões para discutir uma rebelião”, afirmou o presidente do Tribunal Constitucional, enquanto o partido afetado protestou duramente contra a decisão.
A esquerda acusou em comunicado o governo da conservadora Park Geun-hye de “retornar à ditadura” ao “romper o acordo democrático que garante o direito de expressão de todas as partes e de respeito mútuo entre elas”.
Com o apoio do Conselho de Ministros, Park aprovou no final do ano passado o pedido para ilegalizar o PPU depois que o deputado Lee Seok-ki e outros membros do partido foram acusados de conspirar a favor do regime comunista da vizinha Coreia do Norte.
Lee Seok-ki foi condenado em 2014 a nove anos de prisão por ter criado uma organização secreta com cerca de 130 membros com suspeita de vínculos com a Coreia do Norte, e seu caso está na Suprema Corte depois de entrar com um recurso contra a sentença.
O PPU, que defendeu a inocência do deputado, garante ser vítima de uma “caça às bruxas” liderada pelo governo de Park.
A Lei de Segurança Nacional, promulgada em 1948, proíbe toda ação que sirva para “preparar, conspirar, fazer propaganda ou instigar uma rebelião contra o Estado” e a Constituição nacional determina que o governo pode pedir a dissolução de um partido político que viola a “ordem básica democrática”.
MEU COMENTÁRIO: Não deixa de ser exemplar esse caso. São atitudes como essa que garantem a democracia verdadeira, regime que é atacado de todos os lados pelos comunistas.
Já imaginaram a tranquilidade que seria para o Brasil o banimento definitivo e irrevogável de todo e qualquer partido de viés comunista, como PT e seus satélites, como PSTU, PCB, PCdoB, PSOL e assemelhados?
E ainda há que encha a boca para afirmar que o comunismo acabou, embora as siglas desses partidos incluem explicitamente que são comunistas ou socialistas, o que dá no mesmo, e alguns têm a foice e o martelo do antigo comunismo soviético em suas bandeiras.
Dia desses um colega jornalista do Diário Catarinense me entrevistou sobre o fato de que recentemente foi descoberta numa cidade de Santa Catarina uma piscina em casa particular que tinha no fundo o desenho da suástica, emblema do nazismo.
Como há alguns anos publiquei um pequeno livro intitulado "Nazismo em Santa Catarina" sobre o fato que nos tempos de Hitler florescera em Santa Catarina e em praticamente em todo o Sul do Brasil, um movimento nazista.
Na época, marcada pela Segunda Grande Guerra, o antigo DOPS, Departamento de Ordem Política e Social desmantelou para sempre o nazismo em Santa Catarina e em todo o Sul do país, durante o governo Vargas.
Pois bem. O colega jornalista queria saber se existiria ou era possível existir na atualidade algum tipo de organização nazista atuando em Santa Catarina.
A minha resposta foi negativa. Todavia observei que a imprensa que se escandaliza com simpatizantes do nazismo e suásticas desenhadas em piscinas fecha os olhos e trata como normal que partidos políticos como o PT e seus satélites defendam o comunismo e desfraldem bandeiras comunistas além de promoverem pichações evocando o comunismo e destacando o deletério emblema da foice e do martelo.
Afirmei, então, que o problema do Brasil não é o nazismo, mas o comunismo, até porque ambos são similares no que tange ao exercício do poder. São ideologias totalitárias que ocupam os extremos à direita e à esquerda do espectro político. Evidentemente, a matéria com a minha entrevista parece que não foi publicada.
Retomando o caso da Coréia do Sul, se tem aí um fato de extrema importância no que concerne à defesa intransigente da democracia. Não é à toa que a Coreia do Sul esteja incluída no rol dos países mais desenvolvidos mundo, enquanto seu vizinho comunista, a Coréia do Norte, sustentado pela China, poderia ser considerado como bizarro se não fosse uma ditadura cruel e assassina como são todas as ditaduras comunistas.
O que ocorreu agora na Coréia do Sul com o banimento definitivo de um partido de viés comunista por certo ganhará apenas alguma nota de rodapé nos veículos da grande mídia, embora seja um fato auspicioso que deveria servir de exemplo para o mundo democrático. Mormente quando Barack Obama passa a mão na cabeça dos irmãos Castro, em cujos currículos pesa o fato de manterem de pé a mais antiga ditadura comunista do mundo erguida sobre um turbilhão de cadáveres que tombaram fuzilados no "paredón".
O golpe comunista liderado por Fidel Castro destruiu aquilo que foi nos anos 50 do século passado um dos países mais desenvolvidos do Caribe e do hemisfério Sul. Sim, Cuba foi um país de primeiro mundo que os comunistas transformaram numa grande favela.
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