"A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam” (MAFS)
A invasão do Hospital Central do Exército por elementos do Ministério Público Federal, ditos da “Justiça de Transição”, caracterizados pela repetição como manipulam a lei vigente, tem como fito a busca, ilegal, da condenação de militares, pois, já anistiados. São eles, reconhecida e comprovadamente, guiados por viés ideológico e revanchista. A agravar que a invasão se dá sob o beneplácito do Ministério da Defesa, subordinado a um governo, cumpridor das diretrizes do malsinado “Foro de São Paulo”, que se torna, a cada dia, menos legitimado, sob acusações e investigações de corrupção, sem paralelo na História do País.
Sem dúvida, tal fato é mais uma afronta ao Exército, inaceitável para todos os militares, do passado e do presente, que são conscios do que representa a Instituição no desenrolar da História Pátria e do que projeta sua imagem, através dos tempos, perante a Nação, como fator exponencial de união nacional, de manutenção da lei e da ordem e de defesa das liberdades individual e coletiva. A derrota da subversão armada comunista, em 35 e em 64, são exemplos históricos, ainda recentes, da ação patriótica da Instituição e de seus chefes de então, os quais, apoiados pela expressiva maioria da população, atuaram contra a tentativa de rompimento da ordem constitucional (em 64, liderada por um presidente ilegítimo), o que não pode cair no esquecimento, dando lugar a uma nova estória, criada pela corja comunista e corrupta que se apossou do governo do País.
A aceitação silente e subserviente de tais afrontas, pois, já são numerosas, ordenada pela máfia petista, não se justifica, principalmente, tendo em vista a grave situação em que se encontra o País, instável sociopolitica e econômicamente, e em face das obrigações constitucionais das FFAA, estas de natureza política e que fazem da Instituição Armada um ator político de peso, quer queiram ou não os seus chefes e a desmoralizada classe política.
Há que mostrar, ainda, retaliação que ocorre com a mudança de nome da Brigada 31 de Março, agora, simplesmente designada como Brigada de Monhanha, apagando parte gloriosa de sua História.
Mas, se esquecem que estão, também, querendo apagar a MINHA HISTÓRIA e a de tantos outros militares que integraram o Destacamento Tiradentes, dando início à revolução, em 31 de março de 64. Estão querendo apagar juramento sagrado, convicções arraigadas, valores perenes, o crédito e o respeito por antigos comandantes, autênticos líderes, e o orgulho do que fizemos em prol do Brasil e pela manutenção da liberdade da Nação brasileira. COVARDIA INACEITÁVEL!
Há que ENVELHECER SEM ENVILECER!
17 de novembro de 2014
Marco Antonio Felício da Silva é General na reserva.
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