"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

ATÉ O ESTÁDIO/ARENA DO GRÊMIO ENTROU NA CONTA DO DOLEIRO

          

PF diz que dirigente do Grêmio foi subornado

Numa das trocas de mensagens, em 26 de fevereiro deste ano, os dois combinam a entrega de R$ 66 mil em um endereço em Porto Alegre. Já no dia 6 de março, o valor a ser entregue é mais alto: R$ 500 mil, em outro endereço na mesma cidade. O relatório lembra que a OAS foi responsável pela construção da Arena do Grêmio.

O documento da PF afirma: interessante ainda apontar que o endereço de entrega é a residência de Eduardo Antonini, que atuou na construção do Estádio do Grêmio. Assim, há fortes indícios de que a entrega fora destinado ao mesmo”. Antonini foi membro do Conselho Deliberativo do clube.

A PF é clara sobre as suspeitas de que Breghirolli atuava a mando da OAS: ” Identificaram-se também diversos indícios que corroboram a tese de que José Ricardo coordenava os repasses de recursos ilícitos provenientes da OAS através de Youssef e sua rede de funcionários.”

“NÃO ESQUEÇA OS DÓLARES”

Em 6 de março, a PF registra que Youssef e Breghirolli se encontraram em São Paulo. Na troca de mensagens entre ambos, o funcionário da OAS pede para que o doleiro não esqueça de levar os dólares – não é informado o valor.

Uma outra entrega de recursos em Canoas, segundo a interceptação da PF, teria sido feita por Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro da Cidades Mário Negromonte.

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