Ao homologar o acordo de delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e principal envolvida no esquema de corrupção levantado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou que por meio das revelações dele, “foi possível identificar um conjunto de pessoas físicas e jurídicas envolvidas em operações ilícitas, entre as quais as utilizadas inclusive para lavar dinheiro oriundo de crimes antecedentes praticados em detrimento da Petrobrás”.
Para o relator do processo, “há elementos indicativos, a partir dos termos do depoimento, de possível envolvimento de várias autoridades detentoras de prerrogativa de foro perante tribunais superiores, inclusive de parlamentares federais, o que atrai a competência do Supremo Tribunal Federal, a teor do artigo 102, I, b, da Constituição”. Ou seja, o processo vai se desenrolar no supremo como Ação Penal, exatamente como o Mensalão.
É pena que não haja vazamento dos nomes dos parlamentares antes das eleições, para que os eleitores pudessem mudar os votos. Mas de toda forma será reconfortante assistir ao martírios deles, perdendo os mandatos, caso sejam vencedores este domingo.
02 de outubro de 2014
Carlos Newton
02 de outubro de 2014
Carlos Newton
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