Empresários a favor de Aécio Neves. Se houver confronto Dilma x Marina, rejeitam a petista e ficam com a ex-petista.
Ontem, no final do debate, Aécio Neves comunicou que o ministro da Fazenda do seu governo, se eleito, será Armínio Fraga, um dos "pilares" do Plano Real.
Com a entrada de Marina Silva (PSB) na corrida presidencial, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG) caiu para terceiro lugar e ficaria fora da segunda etapa, mas entre empresários o tucano ganharia já no primeiro turno. É o que mostra levantamento feito durante a cerimônia da entrega de prêmios do anuário "Valor 1000", à qual compareceram quase 800 empresários na noite de segunda-feira.
Com a entrada de Marina Silva (PSB) na corrida presidencial, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG) caiu para terceiro lugar e ficaria fora da segunda etapa, mas entre empresários o tucano ganharia já no primeiro turno. É o que mostra levantamento feito durante a cerimônia da entrega de prêmios do anuário "Valor 1000", à qual compareceram quase 800 empresários na noite de segunda-feira.
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Do total de presentes, 284 responderam à enquete e se dispuseram a opinar, numa cédula, como votariam na disputa ao Planalto. O presidenciável tucano recebeu 192 votos - 67% - bem mais do que a maioria absoluta necessária para vencer o primeiro turno. A presidente Dilma Rousseff e Marina Silva tiveram preferências semelhantes: a petista recebeu 41 votos (14%) e a pessebista 36 (12%). Dois candidatos, entre eles Pastor Everaldo (PSC), receberam um voto cada (0,35%). Treze empresários (4,5%) se disseram indecisos ou votaram em branco ou anularam.
Do total de presentes, 284 responderam à enquete e se dispuseram a opinar, numa cédula, como votariam na disputa ao Planalto. O presidenciável tucano recebeu 192 votos - 67% - bem mais do que a maioria absoluta necessária para vencer o primeiro turno. A presidente Dilma Rousseff e Marina Silva tiveram preferências semelhantes: a petista recebeu 41 votos (14%) e a pessebista 36 (12%). Dois candidatos, entre eles Pastor Everaldo (PSC), receberam um voto cada (0,35%). Treze empresários (4,5%) se disseram indecisos ou votaram em branco ou anularam.
O resultado mais surpreendente, no entanto, vem dos números relacionados aos cenários de segundo turno. Num duelo entre Dilma e Marina - o mais provável de acordo com os institutos de pesquisa - os empresários votaram em peso na candidata ambientalista: 43% (124 votos) contra 14% (40). O percentual dos que preferiram não opinar, porém, foi alto: 42% (120 votos).
Esse grupo foi um pouco menor quando o confronto é entre Aécio e Marina: 36% (105) não opinam. Neste cenário, o tucano bate a ex-senadora por 53% a 9%. Num duelo contra Dilma, há menos indecisão (17%) e o senador mineiro amealha mais votos: 65% contra 16% da presidente.
A enquete do Valor também perguntou que nota os executivos dariam ao governo Dilma Rousseff. A fatia dos que atribuíram notas de 0 a 5 foi de 61%, e 19% deram notas de 6 a 10. Preferiram não opinar 18%. As notas mais frequentes foram, respectivamente, 2, 3 e 4, com 13%, 12% e 12%.
A cerimônia do "Valor 1000" contou com a presença de empresários e executivos de grupos nacionais e estrangeiros, de 26 setores da economia, entre eles os de segmentos responsáveis pelas maiores doações a campanhas eleitorais, como o de construção civil e bancos. "Eu diria que, pelo que temos visto na campanha, o Aécio Neves parece que trará mais entusiasmo do ponto de vista de investimento", afirmou Clésio Balbo, do grupo Balbo.
Esse grupo foi um pouco menor quando o confronto é entre Aécio e Marina: 36% (105) não opinam. Neste cenário, o tucano bate a ex-senadora por 53% a 9%. Num duelo contra Dilma, há menos indecisão (17%) e o senador mineiro amealha mais votos: 65% contra 16% da presidente.
A enquete do Valor também perguntou que nota os executivos dariam ao governo Dilma Rousseff. A fatia dos que atribuíram notas de 0 a 5 foi de 61%, e 19% deram notas de 6 a 10. Preferiram não opinar 18%. As notas mais frequentes foram, respectivamente, 2, 3 e 4, com 13%, 12% e 12%.
A cerimônia do "Valor 1000" contou com a presença de empresários e executivos de grupos nacionais e estrangeiros, de 26 setores da economia, entre eles os de segmentos responsáveis pelas maiores doações a campanhas eleitorais, como o de construção civil e bancos. "Eu diria que, pelo que temos visto na campanha, o Aécio Neves parece que trará mais entusiasmo do ponto de vista de investimento", afirmou Clésio Balbo, do grupo Balbo.
(Valor Econômico)
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