Empresários querem saber o que Dilma pretende no segundo mandato
A gestão de Dilma Rousseff foi marcada pela interferência pesada do governo na economia. Além de segurar os reajustes dos combustíveis, minando o caixa da Petrobras, mudou, unilateralmente, os contratos de energia elétrica para reduzir as tarifas.
Parte da conta caiu no colo do Tesouro Nacional, que foi obrigado a dar um socorro de mais de R$ 12 bilhões às distribuidoras. Outra parcela será bancada pelos consumidores, porque a conta está ficando mais cara. Por causa do represamento das tarifas públicas, a inflação projetada para 2015 é de 7%.
A expectativa dos investidores é de que, candidata formal, e com a aprovação do governo despencando, Dilma adote agora um discurso mais favorável aos investimentos produtivos. E, sobretudo, indique qual será a equipe econômica a partir de 2015, caso saia vitoriosa das urnas.
Os donos do dinheiro reconhecem que, recentemente, já de olho das eleições, o governo começou a mudar o discurso. Reempacotou medidas a fim de estimular a indústria. Mas, no entender deles, ainda é pouco para reverter a onda de desconfiança que nocauteou o PIB.
OBRAS NA CAMPANHA
A Secretaria de Relações Institucionais convocou representantes de todos os ministérios para uma reunião no Palácio do Planalto com uma pauta bem clara: a lista de obras a serem inauguradas neste ano.
O governo quer fazer barulho nas cerimônias, ainda que só com a presença dos ministros de cada pasta — candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff não poderá aparecer nos eventos a partir de julho.
23 de junho de 2014
Parte da conta caiu no colo do Tesouro Nacional, que foi obrigado a dar um socorro de mais de R$ 12 bilhões às distribuidoras. Outra parcela será bancada pelos consumidores, porque a conta está ficando mais cara. Por causa do represamento das tarifas públicas, a inflação projetada para 2015 é de 7%.
A expectativa dos investidores é de que, candidata formal, e com a aprovação do governo despencando, Dilma adote agora um discurso mais favorável aos investimentos produtivos. E, sobretudo, indique qual será a equipe econômica a partir de 2015, caso saia vitoriosa das urnas.
Os donos do dinheiro reconhecem que, recentemente, já de olho das eleições, o governo começou a mudar o discurso. Reempacotou medidas a fim de estimular a indústria. Mas, no entender deles, ainda é pouco para reverter a onda de desconfiança que nocauteou o PIB.
OBRAS NA CAMPANHA
A Secretaria de Relações Institucionais convocou representantes de todos os ministérios para uma reunião no Palácio do Planalto com uma pauta bem clara: a lista de obras a serem inauguradas neste ano.
O governo quer fazer barulho nas cerimônias, ainda que só com a presença dos ministros de cada pasta — candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff não poderá aparecer nos eventos a partir de julho.
23 de junho de 2014
Correio Braziliense
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