"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 26 de abril de 2014

QUEIMA DE ARQUIVO OU VINGANÇA? MORTE DE EX-CORONEL LEVANTA SUSPEITAS NO RIO

 


O delegado-adjunto da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, Fábio Salvadoretti, afirmou no fim da tarde desta sexta-feira, 25, não descartar nenhuma hipótese para explicar o assassinato do coronel da reserva do Exército Paulo Malhães, morto na noite dessa quinta-feira, 24, em um suposto assalto no sítio em que morava na zona rural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A possibilidade da morte ter relação com o depoimento de Malhães na Comissão da Verdade também é investigada.
 
"Não estamos descartando nenhuma hipótese. Pode ter sido um homicídio por motivo de vingança e até mesmo um latrocínio, uma vez que foram levados vários pertences da vítima". Segundo o delegado, os criminosos levaram dois computadores, pelos menos três armas antigas colecionadas pelo militar, um aparelho de som, joias e cerca de R$ 700 em dinheiro.
 
 
Segundo o policial, os assaltantes arrombaram a casa por volta de 13h de ontem e ficaram esperando a chegada de Malhães e de sua mulher Cristina Batista Malhães para rendê-los. O caseiro, identificado apenas com Rogério, que estava no terreno da propriedade, não teria percebido a invasão e também foi rendido.
 
 
Apenas um dos integrantes do bando estava encapuzado e, segundo o policial, eles tinham duas armas curtas e uma longa. Uma testemunha não identificada afirmou ter visto do lado de fora da propriedade outras duas pessoas supostamente responsáveis pela fuga.
 
 
O assalto durou até as 22h de quinta. Depois de render as vitimas, os criminosos separaram as três vítimas dentro da casa perguntando insistentemente por armas e joias e obrigando o caseiro e a mulher de Malhães a procurá-las.
 
 
Malhães foi mantido em seu próprio quarto, onde foi encontrado morto supostamente por asfixia. O corpo estava de bruços, com o rosto contra um travesseiro e apresentava sinais de cianose, que são características de sufocamento. Os criminosos amarraram Rogério e Cristina e foram embora depois do crime.
 
 
A mulher conseguiu se libertar das cordas durante a madrugada e chamou a Polícia Militar, mas os policiais alegaram que a área é perigosa e só chegaram de manhã. De acordo com o delegado Salvadoretti, a região da antiga Estrada de Madureira é objeto de disputa de várias facções criminosas.
 
26 de abril de 2014
caminho21

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