"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 26 de abril de 2014

DÉFICIT NAS CONTAS EXTERNAS DO BRASIL É O 2o. MAIOR DO MUNDO

 

 
O Brasil acumulará um deficit de US$ 80 bilhões nas transações de bens e serviços com o resto do mundo neste ano, segundo projeção divulgada hoje pelo Banco Central.
 
Nos cálculos do FMI (Fundo Monetário Internacional), o deficit brasileiro, em valores absolutos, deve ultrapassar o do Reino Unido e se tornar o segundo mais alto do mundo, atrás apenas do norte-americano.
 
O deficit significa que o país gasta mais do que recebe no conjunto de suas operações de comércio, turismo, pagamentos de juros, remessas de lucros de multinacionais e serviços em geral.
 
Essa diferença deve ser coberta pela atração de capital externo, na forma de empréstimos, investimentos e aplicações financeiras -do contrário, o país perderá reservas em moeda estrangeira.
 
O Brasil é deficitário porque a população e o governo poupam pouco. Como os gastos brasileiros superam a produção nacional, é preciso recorrer à poupança de estrangeiros.
 
Em termos relativos, o deficit do país é o terceiro maior entre as principais economias do mundo, reunidas no G-20. Equivale a 3,6% do Produto Interno Bruto, ou seja, da renda nacional.
 
As situações mais graves são as da Turquia (6,3% do PIB) e da África do Sul (5,4%), países incluídos pelo mercado na lista dos mais vulneráveis a turbulências financeiras -na qual ainda estão, além do Brasil, as também deficitárias Índia e Indonésia.
 
Deficits nas contas externas provocam crises quando falta capital para cobrir o rombo. Os EUA foram forçados a reduzir seu deficit de US$ 700 bilhões para US$ 400 bilhões de 2007 para cá (de 4,9% para 2,2% do PIB).

26 de abril de 2014
caminho21

Nenhum comentário:

Postar um comentário