PMDB luta contra a progressiva perda de importância e prestígio
A tendência política caminha para uma redução progressiva da bancada do PMDB na Câmara e no Senado. De um lado, devido á fadiga de material, de outro, pela falta de um projeto amplo de poder, com candidato à Presidência, que empolgue as massas e ajude no crescimento de seus candidatos nas Assembleias Legislativas e no âmbito federal.
Não é por outra razão que o partido está rachado entre o Senado e a Câmara e ensaiou uma ruptura com o PT, mas, de mentirinha, somente para encurralar a presidente Dilma Rousseff em busca de espaço para continuar como o segundo maior partido da base aliada.
O maior temor do PMDB é o PT vencer na maioria dos Estados, principalmente no Rio de Janeiro, reduto maior da legenda. Como consequência, perderia também o direito de comandar o Senado e a Câmara. Esse desastre eleitoral, caso se confirme, seria o início do fim do PMDB, mesmo destino da Arena e do DEM.
Confirmando a história, os partidos nascem, crescem e depois morrem. Não há como fugir dessa máxima. O que ficará? Apenas as raposas políticas, que migrarem para o partido da hora, porque o político tem um DNA da sobrevivência extremamente aguçado.
26 de abril de 2014
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