Os 20% que a Dilma baixou mais os 10% do imposto criado ontem.
O custo dos empréstimos de pelo menos R$ 8 bilhões que as distribuidoras de energia tomarão neste ano será repassado para a conta de luz em 2015 e 2016. E, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o governo Dilma determinou que pobres e ricos, famílias e empresas, paguem o mesmo aumento, que pode chegar a 30%.
O reflexo desse aumento na conta de luz ainda não está definido. O governo Dilma estima que, de fevereiro a dezembro, o financiamento do rombo que foi aberto nas contas das distribuidoras pela redução politiqueira da tarifa chegue a R$ 8 bilhões. O valor equivale a cerca de 8% das receitas anuais do setor elétrico --cerca de R$ 100 bilhões.
A agência reguladora disse que irá tratar o repasse como um "novo encargo" a ser incluído nas fórmulas que definem os reajustes das tarifas de cada distribuidora. Segundo o diretor da Aneel que relatou o tema, André Pepitone, esse repasse à tarifa será "a blindagem que dará segurança ao banco" para que ele faça o empréstimo e tenha segurança de que terá o pagamento de volta.
Esses empréstimos tomados pelas distribuidoras servirão para cobrir os gastos com a compra de energia mais cara sem poder repassar esse custo às tarifas. Dilma está segurando o “tarifaço” da conta de luz para logo depois das eleições, se porventura for reeleita.
O nome pomposo do novo imposto é Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE). Mas pode chamar de Conta de Energia da Dilma. E ela virá salgada!
05 de abril de 2014
in coroneLeaks
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