Por que Dilma perderá a reeleição?
O imortal flamenguista Ary Barroso deve ter renascido ao ouvir esta espetacular interpretação da sua “Aquarela do Brasil” feita pelo Perpetuum Jazzile & BR6, cantada lindamente ao vivo, no festival Vokal Xtravaganzza, em outubro de 2008, lá nas bandas da Eslovênia...
30 de março de 2014
“O bando tem elevado nível de organização e controle de suas atividades no crime, talvez pelo fato de contar com vários ex-militares em suas fileiras”. (Trecho de um recente relatório reservado da Polícia Federal sobre a prisão do narcotraficante “Menor P” – que teve treinamento de elite na Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, onde passou por curso especial de comando – e que se preparava para seguir o plano estratégico do também “reeducando” Marcola, da famosa facção paulista PCC, unificando os grupos criminosos no Rio de Janeiro).
“O corpo técnico da Petrobrás precisa ser respeitado. O dia a dia da empresa é de crescimento da produção e eu trabalhando para que a autoestima esteja lá em cima. Mas sem fantasia, dentro da realidade da vida. Não fantasie porque o mundo é duro”. (Palavras da Presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em entrevista concedida a O Globo, em 25 de março, comentando o momento de uma estatal de economia mista que sofre questionamentos em sua governança corporativa, sendo alvo de escândalos bilionários de corrupção, capazes de envergonhar a mais safada CPI – cuja sigla real é: Comissão Para Impunidade).
Os dois trechos entre aspas confirmam a importância e necessidade da boa gestão – até para a governança do crime organizado (estamos falando do narcotráfico, e não da administração do capimunismo tupiniquim). Aliás, a prisão do “Menor P”, que liderava o tráfico em 11 favelas da Maré, foi um exemplo de boa gestão pós-moderna. A PF contou com a colaboração da operacionalidade israelense, no uso de um sofisticado veículo aéreo não tripulado, que localizou, com precisão, onde estava o gestor do narcotráfico.
O (mal) exemplo do “Menor P” é uma demanda real do mercado – espaço onde ocorrem as trocas reais e simbólicas de informações, produtos ou serviços. A Era da Comunicação Digital, marcada pela revolução dos smartphones e da difusão instantânea de informações, exige Educação. Escolas, universidades e empresas têm de formar Profissionais de verdade. O Brasil Capimunista, com democracia capenga, cheia de malandragem autoritária, peca neste quesito básico...
O trabalhador produtivo deste presente do futuro precisa combinar humildade para aprender, domínio das línguas e da matemática, alto nível técnico, vontade política, criatividade, motivação, visão empreendedora, bom senso administrativo, capacidade de decidir com base em conceitos corretos, compreensão pragmática de como fazer marketing e visão humana para estabelecer parcerias políticas, táticas e estratégicas focadas em resultados concretos.
Tais qualidades devem ser aplicadas aos indivíduos. Cada um de nós tem obrigação de conhecê-las, descobri-las e desenvolvê-las, aplicando-as ao dia a dia da vida profana – ou sagrada. Só dá para sobreviver, evoluindo para melhor, se aprendermos a gerir. Gestão é a manifestação prática da vontade política e estratégica, aplicada a uma racionalidade administrativa, para mobilizar, organizar, decidir e agir.
A boa gestão depende de Comunicação e Marketing. Comunicação é o intercâmbio de informações entre seres humanos, através de objetos, meios ou sistemas. Marketing é a gestão da política e estratégia de comunicação focada em resultados para o mercado – que lida com sua mercadoria mais valiosa: a informação, com seus valores de uso, troca e estima. Política é a arte de definir o que fazer. Estratégia é a arte de colocar a política em prática, usando os conceitos e os meios corretos.
Governar (algo ou a si mesmo) é uma arte. A governança (pessoal ou corporativa) depende de alguns princípios fundamentais: Vontade Política, Visão Humanista, Ética, Transparência, Equidade, Justiça, Legalidade, Responsabilidade, Prestação de Contas, Qualidade e Verdade. A obra não é fácil. Mas precisa ser tocada com competência, eficiência e senso prático de realidade.
Uma breve análise da situação brasileira mostra que vamos muito mal de governança. Aliás, historicamente, sempre fomos horríveis nisto. O vício capimunista delega ao poder estatal – e a quem parece estar no comando dele – o papel de tocador da História. Na realidade, quem deveria tocar a História, com seu trabalho, é o cidadão-eleitor-contribuinte. O desafio é: como fazer isto no País da Vagabundagem, da Corrupção, da falta de respeito aos valores éticos, humanos e democráticos?
Missão quase impossível... No Brasil, nada funciona direito. A Gestão parece uma utopia. PT da vida na fila de um ônibus para o trabalho – porque a moto resolveu pirar o cabeçote e detonou o motor -, ouvi a queixa de um micro-empreendedor injuriado com a desgovernança em São Paulo – aquele lugar que deveria ser a locomotiva do Brasil, mas onde a governança pública funciona no melhor estilo do Terceiro Mundo:
“Há 12 anos abri uma fabricazinha calçados femininos na Zona Leste. Dou emprego a 44 pessoas. Não aguento mais. Não vejo a hora de poder me aposentar e sair fora. O governo só me rouba. Botei uma faixa anunciando uma promoção. Apareceu um fiscal engravatado, mandou tirar e avisou. Você levou R$ 15 mil de multa. Avisei a ele que não vou pagar. Dane-se. Qualquer hora chuto o balde. Fecho essa merda e vou me embora. O governo fica com ela”.
Eis o incômodo de quem ousa ser empreendedor na Terra arrasada do Nunca, que é o Brasil. Por aqui, os insumos mais altos são energia, salários e impostos. Ninguém aguenta ter o governo – ineficiente e corrupto – como sócio compulsório, indesejável, que rouba do produtor e do cidadão assalariado, em média, 40% do resultado do trabalho e do esforço produtivo, sem proporcionar a devida contrapartida em benefícios sociais: Educação, Saúde, Transporte e Infraestrutura com qualidade.
O pequeno empresário injuriado do final de tarde da última sexta-feira, no bairro paulistano da Saúde, rumo ao aperto em um desconfortável e atrasado microônibus para São Bernardo do Campo, ainda soltou uma outra bronca, antes do embarque: “Todo mundo está falando que o Lula e a família dele estão construindo torres de edifícios e colocando á venda, por valores altíssimos, em São Bernardo. De onde sai tanto dinheiro?”
Talvez quem tenha a resposta é o inimigo-aliado número 1 do governo petralha. O deputado federal Eduardo Cunha explicou para um amigo argentino, grande empresário, vizinho de seu prédio na Barra da Tijuca (RJ), por que entrou em guerra com o governo Dilma Rousseff: “Estou de saco cheio do PT. Só eles querem ganhar... Estão ficando bilionários... Estes caras estão acima de tudo... A imprensa sabe e nada fala...”
Por causa de desabafos como o de Eduardo Cunha, faz sucesso nas redes sociais o vídeo acima: Juro eu vou embora desse País... As pessoas estão de saco cheio... O senso comum real é este... Ninguém suporta mais o estado caótico, corrupto e violento das coisas no Brasil. Só os beneficiados pelas bolsas vagabundagem e outras benesses clientelistas do governo – nas periferias miseráveis e ignorantes – aceitam o jogo imundo da petralhada como se nada tivessem a ver com a sujeirada.
Outro Eduardo, o Campos, que sonha em tomar o trono da Dilma, também aproveitou a gravação do programa do PSB para detonar a ex-aliada: “O Brasil está cheio desse tipo de governança do compadrio, de botar gente porque fulaninho pediu, gente incompetente, gente que quer fazer coisa errada. Esse modelo está vencido. É por isso que o Brasil vai mudar 2014 pelo voto”.
Não existe teoria do fato consumado. Não adianta a marketagem e a manipulação de pesquisas – que agora até admitem a queda da Presidenta, ainda no comecinho do desgaste com escândalos na Petrobras – que são de direta responsabilidade dela, na mais generosa hipótese, por incompetência gerencial.
A “faxineira” é foi um blefe. A “gerentona” outra farsa. Tudo criação da marketagem criada em um ambiente de mídia amestrada por mensalões da publicidade e propaganda chapa branca. Dilma Rousseff vai perder a reeleição. Se vencer, na base da fraude, não terá condições de governabilidade. Sofrerá impeachment, rapidinho. Isto não é praga, nem previsão de oposição. É risco concreto. Dilma perdeu credibilidade. Seu desgoverno não tem legitimidade.
Por ironia da História mal contada do Brasil, a velha guerrilheira Dilma não vai cair por força de Golpe Militar. Vai sucumbir pelos golpes dos Meliantes – militantes na governança do crime organizado contra o Brasil. Dilma é a o triunfo da derrota. É a vanguarda do atraso.
Como diria o técnico Joel Santana, abusando de sua arte jocosa de poliglota: “The game is over... Fora you, PT”.
No ritmo certo da Aquarela do Brasil
Que a canção nos inspire a mandar o PT lá pra ponte que o partiu...
Que, um dia, a maioria dos brasileiros ame o Brasil de verdade, e não o deixe nas mãos de vagabundos, ladrões e bisnetos da puta...
O Brasil não merece uma PTroubras... Por isso, é tempo de Passadilma...
Releia nosso post de 6 de Dezembro de 2013 e entenda por que Dilma perderá a reeleição:
Oligarquia FinanceiraTransnacional já decidiu que PT deve ser tirado do Palácio do Planalto em 2014
Oligarquia FinanceiraTransnacional já decidiu que PT deve ser tirado do Palácio do Planalto em 2014
Fora Primo
Goela abaixo
Bomba no Congresso
Pedido de Impeachment da Dilma
https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=7rNi36D5_y4
Senador Mário Couto teve a coragem de apertar o botão da gerentona...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=7rNi36D5_y4
Senador Mário Couto teve a coragem de apertar o botão da gerentona...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
30 de março de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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