A transmissão do julgamento do mensalão para todo Brasil mostrou um Joaquim Barbosa duro, imagem que ele não nega, mas explica.
“Preciso ser duro. O Brasil é o país dos conchavos, do tapinha nas costas, o país onde tudo se resolve na base da amizade. Eu não suporto nada disso. Sou duro para mostrar que isso não faz o menor sentido numa grande democracia como é a nossa. Isso aqui não é lugar para brincadeiras”.
E nega que fique bravo quando é vencido: “Nada disso!”
Diz que, às vezes, se arrepende das palavras mais duras, mas novamente tem uma explicação.
“Não faço nada em caráter pessoal. Mas eu não suporto o sujeito ficar escolhendo palavras gentis para fazer algo inaceitável. Longe de mim esse tipo de comportamento. Isso é fonte de boa parte dos momentos de irritação que eu tenho”, explica.
Nesse momento o entrevistador Roberto D'Ávila lembra que os ministros não vão gostar nada dessa declaração. Ele dá os ombros e diz:
“Liberdade de expressão”.
23 de março de 2013
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