"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

PROTESTOS NÃO CESSAM NA VENEZUELA

ESTUDANTES E O POVO NAS RUAS DE TODO O PAÍS. REGIME COMUNISTA DE MADURO ACUSADO DE USAR ARMAS QUÍMICAS CONTRA MANIFESTANTES.

Milhares de manifestantes em Chacao, área metropolitana de Caracas, protestam contra o regime comunista do tiranete Nicolás Maduro.
Milhares de pessoas continuavam protestando neste sábado e madruga deste domingo na Venezuela, em diversas cidades do país, apesar da repressão brutal desencadeada pela ditadura bolivariana de Nicolás Maduro. 

Com a censura total da imprensa no que respeita às redes de televisão e emissoras de rádio e parcial em sites da internet e jornais impressos, as informações sobre o que realmente está acontecendo na Venezuela são veiculadas pelas redes sociais, pelos próprios cidadãos. Pela sua operacionalidade o Twitter é a principal rede social utilizadas pelos venezuelanos que prometem permanecer em protesto permanente até a decorracada do regime comunista tutelado por Fidel Castro e seu irmão Raúl.

Na noite deste sábado e agora já na madrugada deste domingo, pelo Twitter os venezuelanos denunciam que a Guarda Bolivariana, a polícia do regime, passou a utilizar o denominado "gás verde", que compõe o arsenal de armas químicas proibidas. É um tipo de gás nauseante e que causa uma espécie de alergia generalizada no organismo humano podendo levar à morte.

Um dos maiores protestos deste sábado ocorreu no município de Chacao, que integra a região metropolitana da capital, Caracas. Milhares de estudantes e o povo em geral saíram às ruas desafiando os órgão de repressão do regime comunista, além dos denominados "coletivos", bandos armados criados já durante o governo do finado tiranete Hugo Chávez, que se utilizam de motocicletas e agem munidos de armamento pesado e são extremamente violentos.

Há mortos e feridos, mas há também o caso em que agentes da Guarda Bolivariana depõem as armas negando-se a reprimir os estudantes, um caso como este aparece em vídeo que ilustra este post mais abaixo.

Por enquanto, a grande mídia brasileira praticamente silencia sobre esse verdadeiro estado de guerra civil que ocorre na Venezuela. Da mesma forma, as agências internacionais de notícias parecem renitentes em reportar o mega protesto que ocorre na Venezuela envolvendo milhares de estudantes e populares, indicando que a situação tende a se agravar, já que pelo que se noticia pelo Twitter, o povo venezuelano está exausto com a repressão, censura à imprensa, inflação galopante e a terrível escassez que vai dos alimentos ao papel higiênico. Segundo informam pelas redes sociais, as pessoas gastam até 6 horas numa fila para conseguir um pacote de farinha de trigo ou de milho.

Outro fator que mobiliza os protestos é a violência que tornou impossível a vida normal na Venezuela, país que sob o regime comunista chavista se transformou num campeão de assassinatos. Na Venezuela, como no Brasil, sob a tutela do Foro de São Paulo dirigido pelo PT, a política de direitos humanos abençoa os bandidos e a impunidade é a regra geral. Quanto a isso, há vídeo de candente depoimento de estudante que está na Argentina que também ilustra este post logo abaixo.

Resumidamente é isso que se pode reportar sobre a Venezuela como base no que está sendo veiculado pelo Twitter sem parar noite e dia. Basta acessar o microblog para constatar. As fotos são do site venezuelano Notícias24 e os vídeos postados no Youtube têm os links veiculados incessantemente pelas redes sociais, bem como também fotos e informações sobre como os manifestantes devem se proteger das armas químicas, principalmente o temível gás verde.

O jornal El Nuevo Herald, de Miami, postou no seu site matéria sobre a Venezuela, assinada pelo jornalista Jose Maria Delgado. Transcrevo a parte inicial com link para leitura completa no original em espanhol. Leiam abaixo dos vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=E4P4d9qfAcU&feature=player_embedded


http://www.youtube.com/watch?v=zae6Aga4SuI&feature=player_embedded

Estudiantes venezolanos envían mensaje a Maduro: ‘no tenemos miedo’

Miles de estudiantes retomaron las calles de Venezuela por duodécimo día consecutivo el sábado en una jornada de protesta cada vez más dirigida a propiciar la salida del régimen de Nicolás Maduro, con los jóvenes desafiando los perdigones, los gases lacrimógenos y las amenazas de arresto para expresar tres palabras en unísono: “No tenemos miedo”.
 
Las manifestaciones, realizadas simultáneamente en varias de las principales ciudades del país, arrojaron varios heridos, la mayoría de ellos estudiantes alcanzados por perdigones de escopetas disparados por agentes de la Guardia Nacional y personas asfixiadas por los gases disparados, informaron los manifestantes, aunque para el cierre de esta edición se desconocía el número exacto de lesionados.
 
Las manifestaciones del sábado se producían al mismo tiempo que Maduro lanzaba una nueva oleada de amenazas contra los jóvenes universitarios, quienes han mantenido las protestas pese a los violentos ataques perpetrados por agentes de la Guardia Nacional y los denominados colectivos, grupos armados al servicio del chavismo.
 
Esos ataques han dejado al menos tres muertos, docenas de heridos y más de un centenar de arrestos. Según datos brindados por integrantes de la oposición venezolana, cerca de 50 personas continúan bajo custodia del chavismo.
Pero los jóvenes universitarios, en un comunicado divulgado el sábado, reiteraron que no están dispuestos a abandonar la lucha.
 
“Queremos informarles a papá, a mamá, a nuestros amigos y a ustedes que nos adversan que está lucha que estamos librando sin temor y sin miedo también es para ustedes”, expresaron los estudiantes en el comunicado.
 
“No nos vamos a rendir ni aún con la muerte misma porque estamos todos dispuestos a darle a Nicolás [Maduro], sin miedo; a Diosdado [Cabello, presidente de la Asamblea Nacional]. No tenemos ni una gota de temor. No les tenemos miedo ni a sus amenazas, ni a sus fusiles, ni a sus armas, ni a sus actitudes irracionales por una razón muy sencilla: no negociamos nuestros derechos, no negociamos nuestro futuro con nadie”, expresaron.
 
 
16 de fevereiro de 2014
in aluizio amorim

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