"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 21 de dezembro de 2013

TARSO COGITA DESISTIR DE REELEIÇÃO SE NÃO TIVER APOIO TOTAL DE DILMA

Maior aliado da presidente, PMDB pretende ter candidato no RS


O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), disse na quinta-feira que cogita não concorrer à reeleição se duas reivindicações suas não forem concretizadas.
 
Ele quer ser o único candidato ao governo gaúcho em 2014 apoiado pela presidente Dilma Rousseff e pleiteia a aprovação, no Congresso, de um projeto de redução de dívidas dos Estados com a União --o Rio Grande do Sul é o único Estado com dívida total acima do teto de 200%.
 
"Sou o representante da presidente Dilma [no Rio Grande do Sul]", declarou. A determinação do governador pode criar um embaraço para o PT.
O PMDB, do vice-presidente Michel Temer, pretende lançar candidato próprio ao governo gaúcho e espera contar com a participação de Dilma na campanha.
 
Tarso Genro esteve com a presidente ontem, durante a inauguração de trecho de 22 km da BR-448, que liga Porto Alegre à sua região metropolitana. Três acessos à rodovia (Porto Alegre, Canoas e Esteio) ainda não estão finalizados. A obra está estimada em R$ 1,3 bilhão.
 
Em novembro, depois de o TCU (Tribunal de Contas da União) incluir a estrada em lista de investimentos que não deveriam mais receber recursos devido à suspeita de irregularidades, Dilma declarou ser "um absurdo" determinar a paralisação de obras.
 
Após a inauguração, a presidente foi para o seu apartamento na capital gaúcha.
 
21 de dezembro de 2013
Folha de São Paulo

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