"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

OS SEGUIDORES "FAKES" DO PRESIDENTE "FAKE"

           
          Internacional - Estados Unidos 
fakeobamaVocê está vivenciando um momento raramente visto na Terra. Esta é a era do vazio: estamos sob o controle global de uma filosofia ‘fake’, comandada por líderes ‘fakes’ que dão "grandes discursos" ‘fakes’, e justificam suas ações com histórias ‘fakes’ e ciências ‘fakes’.


 
 
Barack Obama tem 36,9 milhões de seguidores no Twitter, 19,5 milhões dos quais, ao que parece, são ‘fakes’. Este é um sinal bastante preocupante para os adversários de Obama, pois demonstra quanto apelo o presidente ainda tem com a sua base fundamental de apoio, ou seja, com aqueles que se identificam de forma mais estreita com ele em um nível pessoal: as pessoas ‘fakes’.

Daily Mail Online analisou os números e descobriu que entre as figuras políticas norte-americanas, as quatro contas de Twitter com o maior número de seguidores ‘fakes’ - isto é, seguidores que realmente não existem - são as de Barack Obama (disparada), Joe Biden, Michelle Obama e a do departamento de comunicações da Casa Branca. Aqueles que menosprezariam isso como evidência de uma patética tentativa progressista de manipular as percepções do público talvez estejam perdendo o ponto. Os americanos que se preocupam com a decadência do seu país deveriam estar mais preocupados com a tendência aqui indicada. Segmento até então insignificante da população, os seres humanos inexistentes encontraram na atual administração dos EUA uma razão poderosa para emergirem finalmente das sombras e se tornarem participantes totalmente engajados no processo político. Não há indicação mais clara dos perigos enfrentados pelos EUA do que este aumento, na atividade política, de pessoas que não existem, especialmente quando se considera que este grupo ultrapassa em número o das pessoas existentes.

Mas por que todo esse entusiasmo político repentino entre os irreais? A resposta é bastante clara. Em 2008, os EUA elegeram o primeiro presidente ‘fake’ de sua história, dando esperança e uma tábua de salvação para ‘fakes’ de todos os lugares: "Talvez eu possa participar em igualdade de condições com as pessoas reais, também."

Considere o presidente - ou melhor, não. Na verdade, não se pode considerá-lo. Para todos os efeitos, ele não existe. O "primeiro presidente negro" nasceu de uma mãe branca, e foi criado por avós brancos. Quer saber quais matérias ele fez na faculdade? Não - você não está autorizado a saber. Como é que este 
autodescrito preguiçoso ex-viciado em drogas entra em tantas universidades de ponta, aparentemente transferindo-se de uma para a outra no meio do curso sem fazer esforço algum? Não pergunte - seus formulários de inscrição e cartas de aceitação aparentemente são segredos de segurança nacional. [1]

Ele foi presidente da Harvard Law Review, mas nunca escreveu um artigo para a revista. Ele foi descrito pelos conservadores já naqueles dias como sendo bem apreciado e confiável, apesar de ser ideologicamente dedicado a destruir tudo o que eles acreditavam. Sua primeira autobiografia, definidora de sua trajetória, era ‘fake’: romantizava um parentesco espiritual com um homem que ele mal havia conhecido, em uma linguagem que ele provavelmente não poderia ter escrito de próprio punho. Sua agência literária o divulgou por dezesseis anos como 
nascido no Quênia [2], usando uma pequena biografia do autor que ele mesmo presumivelmente escreveu ou aprovou - até o momento (em 2007) em que esse detalhe biográfico deixou de ser motivo de credibilidade imediata, e passou a ser de desqualificação instantânea.

Seu amigo e colega 
Bill Ayers [3] foi empurrado para a névoa da Vila Sésamo do bairro quando sua proeminência na vida de Obama tornou-se desconfortável. O mesmo vale para o pastor que o casou, mas que ele facilmente colocou de lado quando as opiniões que ele aprendeu com esse pastor se tornaram politicamente embaraçosas. E não se incomode de examinar seu histórico de votações antes de se tornar presidente. Ele quase nunca votou a favor ou contra o que quer que seja. Ele votou "presente" - isto é, ele assinou seu nome na lista de presença e, em seguida, dormiu durante a aula. Ele concorreu à presidência sem nem mesmo saber quantos estados tem o país, embora ele mesmo tenha (supostamente) nascido e sido criado no quinquagésimo e último estado. [O Havaí.]

Mas tudo isso era apenas o preâmbulo de sua mais impressionante encarnação como o histórico presidente ‘fake’. Havia vestígios de um homem - um homem escondendo-se da realidade adulta - em toda a falsidade de sua vida antes de 2008. Depois desse ponto, não. Como presidente, tornou-se perfeitamente imerso na maquinaria da filosofia política ‘fake’ de maior sucesso no mundo, o 
progressismo, que é como a tirania começou a chamar a si própria quando os tiranos finalmente conseguiram superar a vaidade primordial da necessidade de que todos soubessem a identidade de seu opressor e o temessem, e perceberam que a ânsia sanguinária de poder é servida de maneira mais eficaz por meio de uma simples máscara de mentiras.

Tanto é assim que a busca por um sistema global de castas, controlado por uma elite auto-engrandecedora, foi definida como a luta pela igualdade; que um "movimento" cujos dogmas centrais são a destruição da família e a perpetuação de uma subclasse eternamente dependente se proclamou o lar natural dos "oprimidos"; que políticas explicitamente concebidas pelos principais intelectuais progressistas como meios de minar o individualismo e o racionalismo em favor do sentimentalismo coletivista são vendidas para as "massas" como meios de proteger "o cidadão comum" (ironia pouca é bobagem); que a aniquilação sistemática da propriedade privada, incluindo a sua instanciação mais básica, a auto-propriedade, é representada como a concessão de novos direitos; e que o flagrante desrespeito pela vida humana real e a vontade de permitir ou precipitar a morte, o sofrimento e a destruição em prol do alcance ou da preservação de poder ilegítimo são apresentados como um empenho pela paz e pelo bem comum.

Obama é o testa de ferro desse movimento. O testa de ferro é, naturalmente, um líder ‘fake’, de modo que Obama é o líder ‘fake’ de uma filosofia política ‘fake’. Nessa função, ele liderou a luta para estabelecer gradualmente um sistema de saúde de pagador único - exatamente como havia prometido fazer antes de ser presidente -, mas negou explicitamente que sua intenção era esta. Ele tem conduzido o crescimento da dívida federal dos EUA a proporções de colapso econômico - exatamente como havia prometido não fazer. Ele deixou que seus representantes na Líbia fossem mortos em um ataque terrorista sem levantar um dedo para ajudá-los, e deu uma mera declaração protocolar lamentando suas mortes antes de seguir para uma arrecadação de fundos de campanha em Las Vegas. Ele, então, mentiu sobre as causas do ataque em Benghazi, bem como sobre a sua própria reação inicial a ele. [4]

Ele é o líder nominal do esforço para ampliar as normas de comportamento pessoal e comercial, violadoras de direitos, em nome de uma teoria científica ‘fake’ (como você chamaria uma teoria cujos proponentes mudaram o seu nome, as suas previsões, e até mesmo a sua hipótese fundamental?) sobre uma alteração drástica do planeta feita pelo homem, a qual os próprios defensores da teoria admitem que não está realmente acontecendo. Ele foi apresentado ao mundo como um modelo de superação da segregação racial nos EUA, e no entanto fez mais declarações explícitas calculadas para instigar tensões raciais e hostilidade do que talvez qualquer presidente anterior. Ele é o porta-voz de um movimento político que busca manter registros detalhados de toda a comunicação telefônica e eletrônica de cada ser humano, estado de saúde, rotina diária, atividade sexual e paradeiros - e no entanto objeta contra as exigências de que as pessoas forneçam identificação antes de votar, sob a alegação de que isto é desnecessariamente intrusivo e intimidatório.

Ele apoiou a Irmandade Muçulmana [5], uma organização religiosa ‘fake’ dedicada à destruição do governo representativo, da civilização ocidental, da liberdade de expressão e das mulheres, e uma organização que acaba de ser 
proibida (de novo) em seu país de origem, até mesmo quando Obama estava exigindo sua “igual” participação na reforma política daquele país - uma reforma necessária em virtude da própria tentativa da Irmandade Muçulmana de prender o país na armadilha da sharia, a lei islâmica.

Agora eu lhe pergunto: se você não existisse, mas quisesse vir à tona e ser levado em consideração de qualquer maneira, você poderia escolher melhor facção para se alinhar do que a administração Obama e uma causa melhor para aderir do que o progressismo? A característica definidora de uma pessoa inexistente é, obviamente, a sua irrealidade. E quem representa a causa da irrealidade mais vigorosamente do que o presidente Obama? Embora alguns de seus oponentes ainda não tenham aceitado a verdade pós-moderna deste homem, já há algum tempo parece que a razão pela qual nós não sabemos "quem ele realmente é" é a razão mais óbvia de todas - ele realmente não é.

Ele fala sobre seus 
filhos, que não existem. Ele conta histórias elaboradas de sua juventude que simplesmente nunca aconteceram. Ele narra contos imaginários dos últimos dias de vida de sua própria mãe. Quando é perguntado sobre o que fez durante uma emergência de segurança nacional, ele descreve instruções abstratas que ele supostamente deu, que são completamente incongruentes com as circunstâncias que estão lhe pedindo para descrever.

Barack Obama representa perfeitamente o espírito da época: luzidio mas vazio, a calça bem vincada com nenhum ser vivo dentro. Ele é amado por celebridades pop e pseudointelectuais, de Beyoncé a David Brooks - os dois grupos de pessoas que vivem de criar superficialidades sem substância alguma. Eles veem que ele é, como Brooks definiu de forma tão reveladora em 2008, "um de nós". Um ‘fake’.

Então ignore os 19,5 milhões de seguidores ‘fakes’ de Barack Obama no Twitter, ou os 1,9 milhões de sua esposa (o segundo maior total) por sua conta e risco. Há mais deles do que há de você, e eles estão na vanguarda da descida da humanidade para o abismo, enquanto você é apenas a poeira que está sendo varrida pelo vento desta espiral descendente.

Se eu sou tolo o bastante para imaginar que o inexistente pode ter qualquer efeito sobre alguma coisa? Ora, você faz uma pergunta dessa em uma época em que o cargo mais poderoso da Terra é ocupado por um deles? Uma época em que a nação mais rica da história está endividada até os dentes das próximas quatro gerações? Uma época em que a última fortaleza da liberdade no mundo é agora o Estado de vigilância mais avançado da história? Uma época em que a nação de vaqueiros e desbravadores foi reduzida à da posição daqueles que aguardam docilmente nos aeroportos enquanto suas esposas, filhas e avós têm as suas partes (ex-)íntimas sondadas manualmente pelo governo? Uma época em que a única nação da história fundada explicitamente no princípio de que um homem tem o direito de estar vivo e preservar a si mesmo está no processo de submeter a existência física deste homem aos caprichos e cálculos desinteressados de uma burocracia médica?

Não me faça rir. É precisamente entre os existentes - aqueles com substância moral, uma realidade física finita que eles se sentem obrigados a preservar, aqueles que desejam trabalhar, assumir a responsabilidade por si mesmos e seus próprios entes queridos, e cujos pensamentos não são pré-embalados na fábrica de retardamento em massa conhecida como educação pública – que o valor, a voz e a autoridade de tomada de decisão prática estão em declínio. E se os existentes estão de saída, quem é que isto deixa no assento de comando?

Isso mesmo: Barack Obama e seus milhões de seguidores no Twitter, mais de metade dos quais são “pessoas como ele", ou seja, ‘fakes’. Você está vivenciando um momento raramente visto na Terra. Esta é a era do vazio: estamos sob o controle global de uma filosofia ‘fake’, comandada por líderes ‘fakes’ que dão "grandes discursos" ‘fakes’, e justificam suas ações com histórias ‘fakes’ e ciências ‘fakes’. Não há lugar para a realidade por aqui - para o verdadeiro, o bom e o belo. Mentiras, falta de consciência e a estética da feiura ganharam o dia. Em suma, o Ser está em declínio. Se você não existe, este é o seu momento.


Notas do tradutor:
[1] Ver a minha tradução do artigo “
Barack Obama: o fantasma da Universidade de Columbia”, no qual um colega da suposta turma de Obama conta como nem ele nem ninguém da turma se lembra de sua figura, que tampouco comparece aos encontros anuais.

[2] Mais sobre a minibiografia que apontava seu nascimento no Quênia - 
aqui.

[3] Sobre Bill Ayers, em português, ver meu artigo “
A verdadeira insanidade”.

[4] Ver minha lista de artigos “Tudo que você nunca quis saber sobre o ataque terrorista em Benghazi, acobertado pelo governo Obama”, localizada na coluninha da direita do meu 
Blog do Pim, descendo a barra de rolamento.

[5] Sobre a colaboração e os vínculos familiares de Obama com radicais islâmicos e com o assassino em massa Raila Odinga, que declarou em 2008 que “o pai de Obama é meu tio materno”, ouvir também estes 
áudios fundamentais.

PS: Para entender como um sujeito como Barack Obama chegou à presidência dos Estados Unidos e nela permanece, bem como por que você não é informado de nada do que vai acima pela imprensa brasileira, leia o capítulo 'EUA' do best seller de Olavo
de Carvalho, organizado por Felipe Moura Brasil, 'O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota'.

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01 de outubro de 2013
Tradução de Felipe Moura Brasil da “análise finíssima”, como comentou Olavo de Carvalho, escrita por Daren Jonescu e publicada no American Thinker em 27 de setembro de 2013 com o título original "Obama's 'Fake' Twitter Followers Explained".

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