"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

OS ALERTAS PERDIDOS


 
A História é prodiga em alertar os incautos.
Quantas vezes já recebemos a mensagem que nos detalha como prender “porcos selvagens”?
Quantas vezes recebemos o aviso que “um dia fizeram isto ou aquilo nos outros”? “Que colheram as rosas no jardim de um vizinho”? “Que mandaram para a prisão sem julgamento um conhecido de bom coração”, e assim, por diante e nada fizemos. Absolutamente nada?
Vamos protelando qualquer medida e o menor sinal de insatisfação contra a injustiça que nos cerca, não levamos em conta
Tudo bem, até que um dia a injustiça cairá sobre a nossa cabeça.
Infelizmente, a toda hora recebemos alertas, são as barbaridades e as medidas tirânicas que nos cercam e nada fazemos. Muitos nem reclamam, como se estivessem vacinados contra as coisas ruins que nos afligem.
Existe uma predisposição masoquista de suportar as mais terríveis patifarias.
É impressionante o caso dos médicos, cubanos ou não, foi decidido violentar a Constituição e os dispositivos legais, e não existe força no universo que poderá barrar a ordem do desgoverno, por mais sem mérito que ela seja.
As pretensas motivações não resistem aos argumentos do contra.
Este é apenas um pequeno alerta de que a cada dia mais estaremos subordinados aos mandos e desmandos, tudo em geral sob a capa de uma ilegalidade institucionalizada.
É incrível como a massa popular aquinhoada com bolsas de toda a ordem, queda - se inerme, e permite que os porcos selvagens sejam domesticados e o canteiro dos outros seja enxovalhado, e se coloca às margens das patifarias, como se tudo ocorresse alhures, em outro País, em outra dimensão.
Esta incauta gente assiste à aceitação dos embargos infringentes sem a menor compostura, e não vê que o seu verdadeiro significado é a deturpação nojenta dos três poderes, que deveriam ser independentes, mas que em conluio armam - se para o exercício boçal de submeter uma população sem o menor senso de justiça.
Até quando viveremos sob uma frágil redoma que será estraçalhada quando o seu usuário tornar - se incômodo?
Como suportamos o desvirtuamento dos recursos elevados, espoliados dos nossos bolsos e que são doados para as bolsas em troca de votos?
Como assistimos impassíveis às doações para governos aplaudidos pelo Foro de São Paulo? Como admitimos o perdão de dívidas de governos africanos? Em geral tirânicos?
O Brasil sela acordos com laços intensos com países da África, que em troca recebem de braços abertos as grandes empresas nacionais, que lá fazem obras faraônicas com duplo retorno: recebem o financiamento pelo BNDES e em contrapartida concedem o pró-labore financeiro para as campanhas eleitoreiras de seus benfeitores.
É impressionante como descem pelas nossas ventas a idolatria pela falida Cuba e pelos “países bolivarianos”, e recrudesce uma onda de antiamericanismo que apregoam lavar a honra do País.
 
 
COM O PT NO GOVERNO, O BRASIL NÃO PRECISA DE INIMIGOS.
Conhecimento é poder e todas as nações têm ou deveriam ter seus serviços de inteligência ou pelo menos de contra - inteligência.
No Brasil, quem não recorda de que a inteligência obtida através das informações e de sua análise foi enterrada pelo ex–presidente Collor, quando assumiu o governo e, por revanchismo, extinguiu o SNI e que o PT, graças ao seu tremendo acesso na mídia, vilipendiou os brasileiros que labutavam na área e que foram alcunhados e desmoralizados como “arapongas”.
Sim, os alertas são contínuos, explícitos e a todos renegamos.
Por tudo, nos próximos anos quando formos buscar os culpados, por favor, tenhamos vergonha, e arrependidos confessemos, “eu fui conivente, eu fui alertado
e nada fiz, por isso, mereço a M... em que me meti e ao meu País”.
 
24 de setembro de 2013
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do Ternuma, é General de Brigada Reformado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário