Ex-assessor do então deputado estadual e atual senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o policial aposentado Fabrício Queiroz teve áudios divulgados, neste domingo (27), pelos jornais O Globo e Folha de S.Paulo.
Queiroz é alvo de investigação no Ministério Público do Rio por suspeita de fazer rachadinha — prática em que servidores de gabinetes devolvem parte dos salários para parlamentares.
A gravação foi obtida pelo jornal O Globo com uma fonte que pediu sigilo de sua identidade. A íntegra do conteúdo possui um total de 43 segundos. Uma parte do áudio foi revelada em reportagem do jornal Folha. As datas das conversas são incertas.
No diálogo, Queiroz faz uma comparação de seu caso com os rumos da investigação sobre Adélio Bispo, autor do atentado contra o presidente da República, Jair Bolsonaro:
“É o que eu falo, o cara lá está hiperprotegido. Eu não vejo ninguém mover nada para tentar me ajudar aí. Ver e tal… É só porrada. O MP [Ministério Público] tá com uma pica do tamanho de um cometa para enterrar na gente. Não vi ninguém agir.”
Por meio de nota, o advogado Paulo Klein, que atua na defesa de Queiroz, disse que “a única conclusão possível para o que se extrai do áudio clandestino e ilegal é que ele não tem qualquer vínculo com deputados ou senadores em Brasília”.
Na nota, a defesa de Queiroz diz que “sequer é possível precisar a data e o contexto da conversa que, repita -se, descreve uma situação hipotética”.
28 de outubro de 2019
renova mídia
Nenhum comentário:
Postar um comentário