Itamaraty indica que a Venezuela vive “a mais grave crise humanitária no mundo em um país que não se encontra em conflito armado”.
O governo do Brasil insistirá na criação, na ONU, de uma comissão de inquérito para investigar os crimes cometidos pela ditadura de Nicolás Maduro, na Venezuela.
Em um comunicado enviado ao site UOL, o Itamaraty defendeu sua proposta que será votada nas Nações Unidas. No entanto, a ideia sofre a resistência de aliados de Maduro, entre eles Rússia e China.
“No tratamento da questão da Venezuela sob o prisma dos direitos humanos, o Brasil e seus parceiros do Grupo de Lima tem adotado, desde o início, abordagem criteriosa e gradualista do tema”, declarou a chancelaria brasileira.
“Foram seguidos à risca os princípios consagrados no Conselho de Direitos Humanos no trato de questões sensíveis de direitos humanos, sempre favorecendo o diálogo e a cooperação em cada etapa de um processo que já vem se estendendo há bastante tempo”, acrescentou.
“O Grupo de Lima não se precipitou, portanto, em propor a criação de uma Comissão de Inquérito”, explicou.
Na avaliação do governo, a criação de uma Comissão de Inquérito pode cumprir o papel de denúncia, “ao investigar crimes e propor punição a responsáveis”.
“Só uma Comissão de Inquérito pode cumprir efetivamente a recomendação de responsabilização contida no relatório da Alta Comissária”, alertou o Ministério das Relações Exteriores.
Itamaraty também insiste que “a crise humanitária na Venezuela é uma das maiores do mundo e não tem precedente na nossa região”.
18 de setembro de 2019
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