“A alta velocidade indica não só que o objeto provavelmente se originou fora do nosso sistema solar”, diz astrônomo da NASA.
Na manhã de 30 de agosto, em algum lugar da Crimeia, o astrônomo Gennady Borisov fez uma das descobertas mais ansiosamente aguardadas pela comunidade científica: um cometa de origem interestelar.
Batizado C/2019 Q4 (Borisov), o viajante galáctico virou o centro das atenções. Em um comunicado da NASA, o astrônomo Davide Farnocchia falou sobre o cometa:
“A alta velocidade indica não só que o objeto provavelmente se originou fora do nosso sistema solar, mas também que está só de passagem e vai voltar ao espaço interestelar.”
A órbita do cometa não fica girando em loop infinito ao redor do Sol, ou seja, ele não é gravitacionalmente vinculado ao nosso sistema.
Ao invés disso, o corpo celestial forma um arco que o traz para perto do Sistema Solar interior.
No dia 26 de outubro, ele cruzará a eclíptica — o disco em que orbitam os planetas. Já em 8 de dezembro, vai atingir seu ponto mais próximo do Sol, o periélio, quando estará a 300 milhões de quilômetros da estrela, informa a revista Super Interessante.
18 de setembro de 2019
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