"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 19 de março de 2019

MARCO AURÉLIO CRITICA INQUÉRITO ABERTO POR TOFFOLI SOBRE FAKE NEWS


“O Supremo Tribunal Federal deveria manter uma necessária distância de investigações que envolvam apuração de suposto crime contra a própria corte”, disse Marco Aurélio.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, criticou a decisão do presidente da Corte, Dias Toffoli, de abrir uma investigação sobre fake news e supostos insultos aos ministros.

Em entrevista à GloboNews, Marco Aurélio disse que o STF deveria “manter uma necessária distância de investigações que envolvam apuração de suposto crime contra a própria corte”.

O magistrado afirmou:

“O que ele pode é, diante de um contexto que revele prática criminosa, oficiar o estado acusador, que é o Ministério Público. O Poder Executivo não pode nem o Poder Legislativo.”

E acrescentou:

“O que ocorre quando nos vem um contexto que sinaliza prática criminosa, nós oficiamos o procurador-geral da República, nós oficiamos o estado acusador. Somos estado julgador e devemos manter a necessária equidistância quanto a alguma coisa que surja em termos de persecução criminal.”

A Procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também não aprovou a decisão do presidente do STF.

Segundo Dodge, a decisão de Toffoli compromete os “requisitos básico do Estado Democrático de Direito”.

Na última quinta-feira (14), Toffoli determinou a abertura de inquérito para apurar supostas fake news e calúnias que atinjam o Supremo e seus membros.

O inquérito será relatado pelo ministro Alexandre de Moraes e tramitará em sigilo na Corte.


19 de março de 2019
renova mídia

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