"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 16 de fevereiro de 2019

ACREDITE SE QUISER! ATÉ O LÍDER DO PSL DEFENDE A POLÍTICA DO "TOMA LÁ, DÁ CÁ"

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Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)
O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), disse que o presidente Jair Bolsonaro não tem hoje uma base no Congresso para aprovar a reforma da Previdência. Waldir declarou que, para garantir governabilidade a Bolsonaro, os  deputados querem participação no governo com cargos e emendas parlamentares.
“Hoje, o governo não tem base para votar Previdência, está em formação. Hoje o que tem é o apoio de alguns grupos temáticos em relação a alguns assuntos”, disse o deputado, fazendo referência às bancadas ruralista, evangélica e da segurança pública.
CARGOS E EMENDAS – “Nós não queremos ficar só no Parlamento, queremos ajudar a governar e para isso temos que ter participação no governo”, declarou o líder, reforçando em seguida quais são os dois principais interesses dos deputados: “cargos e emendas”.
O líder do PSL negou, no entanto, que os aliados de Bolsonaro queiram fazer uma “troca” para votar a reforma da Previdência. “Não é uma troca, é diálogo. É uma escolha de o governo fazer isso ou não. Mas os parlamentares só vão garantir a governabilidade.  
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Em tradução simultânea, nada de novo na frente ocidental… O próprio líder do PSL, que deveria ser o primeiro a lutar pela adoção de um novo comportamento político, agora defende o velho esquema do toma lá dá cá. Quanto ao interesse público, que deveria nortear todas as decisões dos Três Poderes, nem uma só palavra. E la nave va, cada vez mais fellinianamente. (C.N.)


16 de fevereiro de 2019
Deu em O Tempo
(Estadão Conteúdo)

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