Autoridades da Polônia lançaram uma investigação conjunta com o governo dos Estados Unidos para avaliar o impacto da espionagem da China sobre as comunicações do país.
Os trabalhos teriam resultado na prisão de duas pessoas ligadas à Huawei, uma das principais fabricantes de produtos dessa categoria no mundo, e levado à noção perigosa de que mais de 50% da infraestrutura de telecom da Polônia pertencem à companhia.
A divulgação da investigação na imprensa internacional acontece após a detenção de Wang Weijing, um dos diretores de vendas da fabricante para o território polonês, e Piotr Durbajlo, especialista em segurança digital que também já trabalhou para o próprio governo.
Ambos foram indiciados por espionagem e foram demitidos da Huawei, negando todas as acusações por meio de suas defesas, informa o “Canal Tech“.
Por causa destes últimos acontecimentos, o governo polonês deve excluir a Huawei de sua futura rede 5G em favor de fabricantes europeus.
Autoridades polonesas estão conversando com aliados da União Europeia e da América do Norte sobre os próximos passos, mas não determinaram qual fabricante de equipamentos de telecomunicações deve substituir a Huawei.
Segundo a “Epoch Times“, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, também sugeriu que a Huawei seria excluída do sistema 5G:
“Estou definitivamente mais perto de cooperar com empresas europeias ou com as dos Estados Unidos do que com produtores da Ásia.”
28 de janeiro de 2019
renova mídia
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