De acordo com a denúncia, Camila Loures Paschoal tinha o cargo público de secretária parlamentar da Câmara dos Deputados, com 40 horas de trabalho semanais, enquanto atuava como estagiária na prefeitura municipal de Mendes (das 9h às 15h) e frequentava o curso de engenharia da produção na cidade de Vassouras (RJ), das 19h às 22h.
Segundo o portal “Terra”, a procuradora-geral Raquel Dodge afirmou:
“Considerando o tempo dedicado ao estágio profissionalizante, ao curso superior e aos deslocamentos necessários para essas atividades, verifica-se notória a impossibilidade física de desempenho das funções do cargo público em que está investida, cuja jornada semanal é de 40 (quarenta) horas semanais.”
Segundo a PGR, Camila Loures Paschoal também foi “evasiva nas duas oportunidades em que foi ouvida” a respeito das supostas funções desenvolvidas como secretária parlamentar.
A Procuradoria-Geral da República ainda destacou que Camila registrou na rede social Facebook que desempenhava a função de estagiária na prefeitura, mas não fez “menção ao cargo de secretária parlamentar”.
28 de janeiro de 2019
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