O sindicato dos reitores das universidades federais, a Andifes, está preocupada sobre como serão escolhidos os reitores no governo do Jair Bolsonaro.
Em nota publicada na última semana, os reitores disseram estar com medo de que o presidente cumpra o que está previsto na lei e, sob nova direção, não respeite necessariamente o resultado das eleições organizadas a cada ano nas instituições de ensino superior do Brasil.
Eleito com um discurso forte contra o ativismo esquerdista na educação brasileira, Bolsonaro dificilmente aceitará que um reitor considerado simpatizante de certas correntes políticas e ideológicas passe pelo crivo do Ministério da Educação.
Bolsonaro e seus assessores afirmam que as universidades são “redutos de esquerdistas” e, por isso, as “eleições” nas universidades estariam viciadas, registra a “Gazeta do Povo”.
Na realidade, as eleições para novos reitores nas universidades são apenas consultas feitas à comunidade acadêmica. Por isso, a gestão Bolsonaro promete mudar o modus operandi atual e dizer “não” a quem puder trazer problemas às mudanças que o governo pretende operar nas instituições de ensino.
28 de janeiro de 2019
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