O empresário Léo Pinheiro entregou membros do Judiciário em sua delação premiada, assinada com a Procuradoria-Geral da República após dois anos de negociações.
A informação foi publicada com exclusividade nesta quarta-feira (23) pelo jornal “O Antagonista“.
O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, também confirmou o pagamento de propina nas reformas do sítio de Atibaia e do Triplex, e acrescentou detalhes de como bancada despesas da família do presidiário Lula da Silva.
Léo falou ainda do caixa 2 na campanha de Eduardo Paes para a Prefeitura do Rio de Janeiro, no ano de 2012.
Ao todo, o empreiteiro delatou 14 políticos de diferentes partidos – PT, PMDB, PSDB, PP e DEM.
A PGR, porém, não aceitou o acordo proposta pela família Mata Pires, acionista da OAS. Esse, aliás, foi um dos motivos da demora. César Mata Pires, um dos donos, foi preso pela Lava Jato em novembro – e solto após fiança de R$ 29 milhões.
Em relação ao Judiciário, ainda não há detalhes.
Em 2016, Rodrigo Janot cancelou as tratativas do acordo após matéria da “Veja” sobre uma reforma que a OAS realizou na mansão de Dias Toffoli, acrescenta “O Antagonista“.
O então PGR garantiu que não havia menção a Toffoli na delação do ex-presidente da OAS. Mas não explicou sua decisão.
23 de janeiro de 2019
renova mídia
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