"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

IMPRENSA ESTRANGEIRA CRITICA DISCURSO DE BOLSONARO

Jornais dos EUA e da Europa apontam que o presidente brasileiro perdeu uma grande oportunidade de se apresentar ao mundo



A atuação breve e superficial do presidente frustrou expectativas (Foto: Alan Santos/PR)
O discurso do presidente Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial, em Davos, repercutiu nos principais veículos de comunicação do mundo. Porém, não exatamente como esperava o governo brasileiro.

Jornais dos EUA, Alemanha, França, Reino Unido e Espanha chamaram atenção para a curta duração e a superficialidade do discurso do presidente brasileiro, que era aguardado com grande expectativa, pela falta de líderes presentes e pela curiosidade em conhecer aquele que se apresenta como um “Trump dos trópicos”.

No entanto, Bolsonaro, que tinha 45 minutos para discursar, passou apenas 15 minutos no palco. Durante pouco mais de sete minutos, ele prometeu abrir a economia do Brasil para o mundo, relembrou promessa de campanha de governar sem viés ideológico e de implementar as reformas tributária e da Previdência. Em seguida, respondeu a questões do presidente do fórum, Klaus Schwab.

A atuação breve e superficial do presidente frustrou as expectativas de quem esperava que Bolsonaro detalhasse propostas de tornar a economia brasileira mais liberal. Em geral, a atuação de Bolsonaro foi considerada uma oportunidade perdida.

Nos EUA, a jornalista chefe da editoria de economia do Washington Post, Heather Long, classificou o discurso do presidente brasileiro como um “grande fracasso”. “Para resumir: o presidente brasileiro Bolsonaro falou por menos de 15 minutos. Grande fracasso. Ele tinha o mundo inteiro o assistindo e o melhor que conseguiu dizer foi para as pessoas passarem férias no Brasil. Ele é chamado de ‘Trump da América do Sul’, mas pareceu morno”, escreveu Long, em sua conta no Twitter.


23 de janeiro de 2019
Opinião & notícia

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