Fabrício Queiroz, que movimentou 1,2 milhão de reais, tem registrado em seu nome no Rio de Janeiro só um apartamento em Taquara, adquirido por 365.000 reais
O ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro, que movimentou 1,2 milhão de reais entre 2016 e 2017, recorreu a um financiamento da Caixa Econômica Federal para acertar a compra do único imóvel que tem em seu nome no Rio de Janeiro. Fabrício José Carlos de Queiroz adquiriu da construtora Nova Engenho um apartamento de 60 metros quadrados no bairro de Taquara, em Jacarepaguá, por 356.000 reais, dos quais 80% foram financiados.
Queiroz teve movimentações financeiras atípicas apontadas em relatório que o Coaf produziu sobre todos os servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Apesar das quantias vultosas que entraram em sua conta, e da renda mensal de 23.000 reais, o ex-assessor dispunha de só 71.000 reais para dar como entrada no imóvel.
A transação era negociada, pelo menos, desde julho deste ano, quando a guia do imposto sobre transmissão de bens foi paga por Queiroz. Ele concluiu a compra no dia 6 de novembro, dois dias antes de a Polícia Federal deflagrar a Operação Furna da Onça, que prendeu dez deputados estaduais acusados de receber um “mensalinho” do Executivo do Rio de Janeiro.
O prédio, que tem apartamentos de dois quartos, piscina, playground e quadra esportiva, ainda não foi entregue aos moradores e em muito difere do casebre onde Queiroz vive até o momento, em uma área menos nobre na mesma vizinhança.
13 de dezembro de 2018
Edoardo Ghirotto
Veja
Flávio Bolsonaro e o ex-assessor Fabrício Queiroz (Mateus Bonomi/Agif/Folhapress/Facebook/Reprodução) |
O ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro, que movimentou 1,2 milhão de reais entre 2016 e 2017, recorreu a um financiamento da Caixa Econômica Federal para acertar a compra do único imóvel que tem em seu nome no Rio de Janeiro. Fabrício José Carlos de Queiroz adquiriu da construtora Nova Engenho um apartamento de 60 metros quadrados no bairro de Taquara, em Jacarepaguá, por 356.000 reais, dos quais 80% foram financiados.
Queiroz teve movimentações financeiras atípicas apontadas em relatório que o Coaf produziu sobre todos os servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Apesar das quantias vultosas que entraram em sua conta, e da renda mensal de 23.000 reais, o ex-assessor dispunha de só 71.000 reais para dar como entrada no imóvel.
A transação era negociada, pelo menos, desde julho deste ano, quando a guia do imposto sobre transmissão de bens foi paga por Queiroz. Ele concluiu a compra no dia 6 de novembro, dois dias antes de a Polícia Federal deflagrar a Operação Furna da Onça, que prendeu dez deputados estaduais acusados de receber um “mensalinho” do Executivo do Rio de Janeiro.
O prédio, que tem apartamentos de dois quartos, piscina, playground e quadra esportiva, ainda não foi entregue aos moradores e em muito difere do casebre onde Queiroz vive até o momento, em uma área menos nobre na mesma vizinhança.
13 de dezembro de 2018
Edoardo Ghirotto
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