A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o senador José Agripino Maia (DEM-RN) e outras duas pessoas por associação criminosa e peculato.
O parlamentar é acusado de nomear e manter durante sete anos um funcionário fantasma ligado ao seus gabinete.
As investigações revelaram que Victor Neves Wanderley repassava a remuneração recebida do Senado a Raimundo Alves Maia Júnior, que era a pessoa que efetivamente prestava serviços ao senador.
Como era servidor da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Raimundo não poderia assumir função no Senado. A forma encontrada pelo parlamentar para remunerá-lo foi a nomeação fictícia.
A PGR destaca que, ao longo de 84 meses foram desviados da União quase R$ 600 mil.
Além de pedir o ressarcimento desse valor com correção e juros, a PGR requereu indenização por danos morais coletivos em valor equivalente ao dobro do desviado, e a perda da função pública.Adaptado da fonte Diário do Poder
13 de dezembro de 2018
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