O Brasil é um país de tradições esquecidas.
Não temos memória histórica, mas somos hábeis em fabricar
mitos, que são ensinados nas escolas, convicções falaciosas, contrariando os fatos verdadeiros, e que repetidos à exaustão, tornaram-se verdades que moldaram a cultura e o caráter de uma nação inteira.
Não temos mais a memória da nossa história, temos uma bula. A bula prescrita pelos 'poderes constituídos'.
Uma bula que nos adverte dos efeitos colaterais que podem ocorrer com a democracia, por exemplo.
Os perigos decorrentes do uso excessivo dos direitos de cidadania. O cuidado que devemos tomar, para evitar a liberdade de expressão, um problema contagioso que pode infectar uma nação inteira.
A bula nos diz da importância saudável do autoritarismo, da equidade do voto obrigatório, da justiça do foro privilegiado, do benefício da falta de informação, posto que informação não é uma boa coisa e de hábito é causa muitas vezes de febres que levam a estados delirantes e perigosos.
A bula conta a história mítica de heróis que salvaram a pátria do obscurantismo, que os pósteros jamais levaram à sério, não obstante a louvação em seus excessivos discursos. além das narrativas gloriosas nas datas das efemérides.
A bula adverte dos danosos perigos do excesso de educação, do uso demasiado de lamúrias da desigualdade social, e do quanto é perigoso a justa distribuição de renda, consequência muitas vezes da mudança na distribuição dos poderes, algo extremamente perigoso!
Termina por exemplificar os bons resultados alcançados com o uso regrado, metódico, e sobretudo pacífico, deixando a
silenciosa infecção não curada, ir destruindo o 'lindo pendão da esperança e o símbolo augusto paz', preservando, no entanto, o berço esplêndido em que todos adormecemos em sonhos de futuro... O grande sonho do país do futuro!
m.americo
Não temos memória histórica, mas somos hábeis em fabricar
mitos, que são ensinados nas escolas, convicções falaciosas, contrariando os fatos verdadeiros, e que repetidos à exaustão, tornaram-se verdades que moldaram a cultura e o caráter de uma nação inteira.
Não temos mais a memória da nossa história, temos uma bula. A bula prescrita pelos 'poderes constituídos'.
Uma bula que nos adverte dos efeitos colaterais que podem ocorrer com a democracia, por exemplo.
Os perigos decorrentes do uso excessivo dos direitos de cidadania. O cuidado que devemos tomar, para evitar a liberdade de expressão, um problema contagioso que pode infectar uma nação inteira.
A bula nos diz da importância saudável do autoritarismo, da equidade do voto obrigatório, da justiça do foro privilegiado, do benefício da falta de informação, posto que informação não é uma boa coisa e de hábito é causa muitas vezes de febres que levam a estados delirantes e perigosos.
A bula conta a história mítica de heróis que salvaram a pátria do obscurantismo, que os pósteros jamais levaram à sério, não obstante a louvação em seus excessivos discursos. além das narrativas gloriosas nas datas das efemérides.
A bula adverte dos danosos perigos do excesso de educação, do uso demasiado de lamúrias da desigualdade social, e do quanto é perigoso a justa distribuição de renda, consequência muitas vezes da mudança na distribuição dos poderes, algo extremamente perigoso!
Termina por exemplificar os bons resultados alcançados com o uso regrado, metódico, e sobretudo pacífico, deixando a
silenciosa infecção não curada, ir destruindo o 'lindo pendão da esperança e o símbolo augusto paz', preservando, no entanto, o berço esplêndido em que todos adormecemos em sonhos de futuro... O grande sonho do país do futuro!
m.americo
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