O eleitorado feminino terá um peso decisivo na definição do próximo presidente da República. No pleito de 7 de outubro, 52% do eleitorado é composto de mulheres — mais de 77 milhões de votos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O que mais chama atenção de especialistas é que metade delas, cerca de 38 milhões, são de chefes de família. Os observadores do jogo político alertam que os candidatos que pretendem chegar ao segundo turno na disputa presidencial precisam conquistar o interesse delas.
A dificuldade é que as mulheres não formam um bloco de pautas uniforme. A depender do perfil da estrutura socioeconômica e da idade, as necessidades e prioridades mudam.
CENÁRIO INCERTO – As pesquisas eleitorais mostram um cenário incerto: 46% das mulheres ainda não sabem em quem votar. O índice é menor para os homens: 25%.
O DF segue a tendência nacional. Na capital federal, em relação ao pleito passado, o eleitorado feminino cresceu 2,3%. Passou para 1.096.615 eleitoras. Os homens eleitores são apenas 937.261.
O professor Rui Tavares, cientista político da Universidade de São Paulo (USP), é categórico: candidato que quer chegar ao segundo turno tem que conquistar o voto das mulheres. “Não há como fugir. Vai fazer falta, por mais que o eleitorado feminino não seja único. Eles (candidatos) deverão estar atentos aos limites que precisam ser respeitados. Discursos e condutas machistas podem mudar o panorama”, alerta.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A pesquisa se refere apenas a Brasília, mas o crescimento do eleitorado feminino é um fenômeno social precisa ser levado em consideração pelos marqueteiros. O voto delas será decisivo. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A pesquisa se refere apenas a Brasília, mas o crescimento do eleitorado feminino é um fenômeno social precisa ser levado em consideração pelos marqueteiros. O voto delas será decisivo. (C.N.)
29 de junho de 2018
Otávio Augusto
Correio Braziliense
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